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Atlético-MG pode ter desfalque inesperado na final da Libertadores

Conmebol pode considerar atitude de jogador do Galo como racista e gerar forte punição nos tribunais

Eder Bahúte
Eder Bahúte integra o time do Torcedores.com desde 2016. Na cobertura esportiva, atua como redator e tem como foco principal o futebol brasileiro, internacional e mídia esportiva. Diplomado pela Universidade Paulista, o profissional acumula experiência em radiojornalismo e mídia impressa, além de participação em eventos da Copa do Mundo e Paulistão.

Jogadores do Atlético-MG - Foto: Pedro Souza / Atlético

Enquanto aguarda seu adversário na final da Libertadores, o Atlético-MG pode ser surpreendido pela ausência de um dos seus principais jogadores. Segundo informações da Rádio Continental 590, de Buenos Aires, Deyverson pode ser punido pela Conmebol.

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De acordo com a publicação, caso a Confederação Sul-Americana entenda que o gesto feito ao ser substituído na partida contra o River Plate, no Monumental de Nuñez, seja classificado como imitar um ‘macado’, ou seja, um ato racista, o atacante corre o risco de ser suspenso por até quatro meses.

Decisivo para o Atlético-MG na semifinal da Libertadores, Deyverson foi substituído aos 17 minutos do segundo tempo para a entrada de Rubens. Antes de chegar ao banco de reservas, tirou do calção um protetor de ouvidos, colocou nas duas orelhas e mostrou a língua para os torcedores do River.

Além disso, o camisa 9 fez um gesto na direção dos torcedores do River Plate, que para muitos era uma referência aos atos racistas cometidos pelos argentinos em jogos contra brasileiros.

Hulk relata insultos racistas contra delegação do Atlético

Antes e depois do jogo, jogadores do Atlético relataram inúmeros gestos racistas. Hulk alegou que até mesmo crianças protagonizavam tal atitude.

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“Infelizmente, do percurso do hotel ao estádio, presenciamos alguns gestos racistas. Não consigo entender como pode ser assim. Vi crianças, adolescentes, adultos, idosos. Vi muitos”, iniciou Hulk, em entrevista aos jornalistas na zona mista do Monumental de Núñez.

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“Até brinquei com uma criança que fez um gesto racista e me mandou o ‘dedo’. Falei: ‘vai estudar, vai aprender a orar’; vá para a escola para a aprender a se educar; isso não é bacana. Ele ficou todo sem graça. É triste ver esse tipo de comportamento. Isso só vai melhorar quando a punição for bem severa”.

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