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André Balada, em podcast no YouTube (Reprodução)
André Balada, após atuar por grandes clubes do futebol brasileiro, optou pela aposentadoria. Levando em conta o currículo de respeito, vários craques estiveram ao lado do ex-jogador. Neste cenário, além da parceria em campo, o “entrosamento” continuava nas curtições fora das quatro linhas, algo que motivou uma comparação envolvendo Ronaldinho Gaúcho e Neymar.
Segundo André Balada, as festas de Neymar, com um grande luxo, tinham um teor inigualável. Enquanto isso, Ronaldinho Gaúcho costumava reservar mais de um dia para aproveitar os momentos de folga, situação que impediu uma presença constante nos eventos privados do pentacampeão do mundo.
“Ele é bom de festa, mas o Neymar é melhor. Isso daí não tem comparação, Neymar é no luxo. Eu prefiro o Neymar, as do Ronaldinho eram boas, mas eu não ia muito não. Era mais o Jô que ia, a preferência de atacante era o jogo. Não tinha como, festa na casa dele ficar três dias, não dava. Muita coisa, muito intenso.”, contou André Balada, ao Abre Aspas, do GE.
“A alegria dele é o charme da festa (do Neymar). Não dá para revelar muita coisa não, acho que só quem vai sabe. Por isso que não tem telefone, morre lá. Acho que o carisma dele é o essencial para festa dele acontecer.”, acrescentou.
André Balada revela postura de Romário no América-RJ
Presidente do América-RJ, Romário ordenou que os jogadores atuassem com chuteiras na cor preta. Sem margem para negociação, André Balada não teve escolha. Apesar disso, o Baixinho, segundo o relato, não vem adotando uma conduta totalmente autoritária no clube.
“O Romário era um pouco sistemático. Um pouco não, acho que muito. Ele obrigou todo mundo a jogar de chuteira preta. Só que eu odeio jogar de chuteira preta, eu falei pra ele que ninguém é igual a todo mundo. Não tem como jogar com a chuteira preta. A gente acabou tendo que pintar a chuteira de preto. Era a ordem do presidente, não tinha o que fazer. Acabou com a minha chuteira toda. Horrível, nunca imaginei jogar de chuteira preta e tive que jogar por causa do Romário. Não tinha o que fazer.”, relatou.
“Ah, o Romário não tem essa. Não tem filho, não tem neto, não tem primo, amigo. Quando ele tem que falar as verdades, ele fala na cara. Mas até que no América ele estava mais tranquilo. Acho que é a idade. Paz e amor, o velhinho tá tranquilo.”, concluiu.
