O autor do gol do título mundial colorado em 2006 também foi ídolo do Athletico-PR, onde foi campeão brasileiro
Em entrevista para o podcast Escalação Videocast, Adriano Gabiru, o eterno herói do Internacional no título mundial de 2006, falou com carinho de um goleiro.
O camisa 1 foi seu companheiro no Athletico-PR na campanha do Brasileirão Série A de 2011. Inclusive, foi ele o autor do apelido Gabiru para o ex-meio-campista de 47 anos.
Titular do Furacão no único título brasileiro vencido pelo clube paranaense, Flávio foi muito elogiado por Adriano Gabiru na entrevista.
O ex-arqueiro de 53 anos conhecido como Pantera é seu conterrâneo, com ambos nascidos em Maceió e tendo sido formados pelo CSA.
Sobre a origem do apelido colocado por Flávio Pantera, Adriano Gabiru justificou. “Eu era um cara muito quieto, na minha, não falava nada, só queria jogar mesmo futebol. O Flávio botou esse apelido e pegou”, declarou.
O ex-jogador demonstrou toda sua gratidão ao ex-camisa 1, que atualmente se recupera de uma cirurgia de câncer de próstata realizada em agosto.
“Agradecer o Pantera também, não sei se vocês estão sabendo, mas tá bem lá em Maceió”, disse Adriano Gabiru. “É uma pessoa espetacular, o Flávio pegou tudo. Jogou no Athletico-PR e no Paraná, me ajudou”.
Flávio Pantera defendeu o Athletico-PR entre 1995 e 2002, além de ter passado também por Vasco, Paraná Clube e América-MG, antes de encerrar a carreira no CSA em 2013.
Adriano Gabiru lembrou conquista do mundial colorado
Autor do gol do título do Mundial de Clubes da Fifa 2006 contra o Barcelona, Adriano Gabiru recordou do lance que marcou a sua carreira. Ao mesmo tempo em que se declarou torcedor do Athletico-PR, também falou de seu amor pelo Internacional.
Porém, recordou que estava em baixa durante sua passagem pelo Beira-Rio, exatamente naquele momento.
“Crítica é f…. Sabe quando você tá num momento bom e depois dá uma caída. Foi assim no Inter. Foi ruim pra mim”, disse Gabiru. “O Abel [Braga, técnico colorado em 2006] também me segurava um pouco. Me deixava no banco, depois trocava e botava. Futebol é assim”.