Zinho parabenizou o Peñarol pela classificação contra o Flamengo na Libertadores. Após o apito final no Uruguai, o ex-jogador quis exaltar o estilo de Diego Aguirre em, sabendo das limitações, administrar o triunfo no Maracanã. Com uma marcação intensa desde o início da partida, o objetivo foi atingido em campo.
“Parabéns ao Peñarol pela sua proposta e metodologia de jogo. O Aguirre montou um time que sabe das suas limitações e não tem vergonha de jogar (fechado) dentro de casa. Tinha um resultado que obteve com sucesso fora de casa. Foi para jogar por um empate e conseguiu a vitória. Em casa, continuou com a mesma postura. Marcou e se dedicou muito e merece a classificação.”, disse Zinho, em transmissão da ESPN.
Pelo lado do Flamengo, Zinho não aliviou ao abordar o nível de incompetência no confronto. Apesar da pressão constante, a equipe de Tite teve dificuldades para organizar os ataques, algo que facilitou a vida do Peñarol em afastar todas as bolas que chegavam perto de ameaçar o goleiro Aguerre. Neste cenário, De La Cruz e Arrascaeta, em uma noite de pouca inspiração, foram criticados pelo desempenho apagado.
“Indo pelo lado do Flamengo, (o resultado) é pela incompetência do Flamengo. Teve 90 minutos para criar e organizar. Tem um elenco muito melhor e de maior investimento. Tem um elenco com muito mais jogadores de qualidade e que não transforma isso em superioridade dentro de campo.”
“Os craques do time, Arrascaeta e De La Cruz, não jogaram. Não entraram em campo e não criaram ofensivamente. Correram e se dedicaram. Eu estou falando de qualidade que o time tem e não vemos dentro de campo. O Flamengo está fora da Libertadores.”, sinalizou.
Zinho não condena apenas Tite e cobra jogadores do Flamengo
Reconhecendo que Tite cometeu erros, Zinho também fez questão de cobrar os atletas do Flamengo. Como o treinador realizou substituições e buscou alternativas ao longo da partida, a falta de organização ofensiva para balançar as redes do Peñarol foi vista de forma inadmissível.
“O Flamengo se encaixou na marcação do Peñarol e fez um segundo tempo pior. Foi mais na base da vontade e de tentar uma bola na individualidade do que em um time organizado. Passa pelo treinador e pelos jogadores também porque estão muito abaixo.”
“O treinador tem a sua parcela de culpa, mas os jogadores também. O treinador busca soluções no banco, botou no jogo… até tem ideias boas com as entradas. Mas, quando a gente olha para o campo, há uma bagunça e uma desorganização no time.”, analisou.