Defensor daqueles que tratam a bola com carinho, Tostão não nega ser um apreciador do futebol jogado por Kevin De Bruyne, meia do Manchester City. Em suas colunas na Folha de S.Paulo, é comum o tricampeão do mundo classificar o belga como um símbolo de grandes meio-campistas atualmente.
Principal jogador da Seleção de Bélgica, o camisa 17 dos Cityzens também é uma referência dentro da equipe comandada por Pep Guardiola. Se defendendo o seu país não tenha alcançado grandes resultados, no clube inglês a historia foi diferente.
Com a camisa azul e branca é uma infinidade de títulos. Por seis vezes conquistou a Premier League, principal competição nacional na Europa. Alem da Copa da Liga Inglesa, Supercopa, Copa da Inglaterra e uma Uefa Champions League.
Na mesma folha de S.Paulo, Tostão já relatou que desde Falcão, o Brasil não tem um craque no meio-campo do nível de Xavi e do próprio De Bruyne. Para o ídolo do Cruzeiro, está em falta um camisa 10 legítimo na seleção brasileira, que reúna talento e capacidade para defender, construir e avançar.
“Eles não existem mais porque não são formados há tempos nas categorias de base. Os que poderiam ser, são deslocados para atuarem no ataque, pelas pontas ou mais adiantados pelo centro”, escreveu Tostão.
Tostão elege meio-campista diferenciado no Brasil hoje
Presente na lista de convocados da seleção brasileira, Gerson foi exaltado por Tostão. Em sua visão, é este atleta que consegue atuar em mais de uma posição no meio e ataque e dispensa comentários sobre sua qualidade técnica.
“Gostei da convocação de Gerson para a seleção. Por ter jogado em várias posições do ataque e se destacado pela habilidade e bons passes, ele trouxe para o meio campo essas qualidades e se adaptou às necessidades do setor, de marcação e de capacidade para atuar de uma intermediária à outra”, analisou o ex-jogador.