Fênix conseguiu reverter o resultado adverso no jogo de ida e fugiu do fantasma das cobranças de pênaltis, um marco na campanha
O Retrô conquistou o título do Brasileirão Série D após aproveitar a vantagem construída sobre o Anápolis no jogo de ida da final. A equipe azulina se tornou a 73ª vencedora diferente de um torneio nacional e a quinta no cenário pernambucano.
Com oito vitórias, dois empates e quatro derrotas, o Retrô somou os mesmos 21 pontos do líder do Grupo A4, o Itabaiana, com a equipe sergipana levando vantagem por um gol sofrido a menos. O time pernambucano ficou com a vaga e a possibilidade de decidir em casa na fase seguinte.
Saga dos pênaltis e final difícil
Da fase de classificação até a semifinal da Série D, o Retrô avançou em quatro eliminatórias seguidas na disputa de pênaltis após bater América-RN, Manauara, Brasiliense, no jogo do acesso, e Itabaiana.
Na partida de ida o Retrô perdeu em Anápolis por 2 x 1. Com um gol de desvantagem, os pernambucanos venceram na volta por 3 x 1, com gols de João Fialho, Franklin Mascote e João Pedro.
O resultado afastou o fantasma dos pênaltis e foi decisivo para a conquista do primeiro título da sua história de apenas oito anos. Após dois vices estaduais, os azulinos levantara uma taça inédita para o futebol pernambucano.
Retrô marca fez história
Com o título do Brasileirão Série D, o Retrô se tornou a quinta equipe do futebol pernambucano a conquistar um torneio nacional. Além da Fênix, Sport, Náutico, Santa Cruz e Central possuem glórias em nível nacional.
No caso do Sport, são os títulos da Copa União, em 1987, do Brasileirão Série B de 1990 e da Copa do Brasil de 2008. O Náutico conquistou a Série C de 2019, mesmo feito do Santa Cruz, em 2013, ambas contra o Sampaio Corrêa, do Maranhão.