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Sormani condena atitude de Tite no Flamengo: “Não pode”

Jornalista não concorda com o técnico, que poupou atletas no Brasileirão Série A e foi derrotado fora de casa

Por Paulo Foles em 23/09/2024 15:29 - Atualizado há 3 meses

Tite, o treinador do Flamengo em 2024. Foto: Divulgação/Flamengo

A pressão no trabalho de Tite cresce a cada semana devido aos frequentes tropeços. Após a derrota do Flamengo por 3 a 2 para o Grêmio neste fim de semana, o treinador foi muito criticado pelo jornalista Fábio Sormani por conta da decisão de poupar alguns jogadores na rodada do Brasileirão Série A.

“Sinceramente, eu discordo da tática usada pelo Tite e sua comissão. O jogo contra o Peñarol é só quinta-feira. Aí que entra o papel dos dirigentes, o cara tem que chegar e falar: ‘Tite, me desculpa, você tem autonomia para escalar o time, mas nós somos nesse momento os donos do Flamengo. O Flamengo precisa dar uma justificativa para seu torcedor'”, indicou o comentarista.

“O Flamengo não pode passar o ano só com a conquista do Campeonato Carioca, porque no ano passado ganhou nada. Não pode abandonar o Campeonato Brasileiro”, disse o jornalista.

Atualmente, 11 pontos separam o Fla, que está em quarto, do líder Botafogo. Palmeiras e Fortaleza mostram força para brigar contra o Glorioso pelo título, enquanto o Rubro-Negro fica cada vez mais distante.

Em 2023, o clube carioca investiu alto, mas não conseguiu levantar taças. Neste ano, o objetivo é mudar esse cenário e não se limitar somente ao estadual.

Detonado por Sormani, Tite falou sobre a pressão

No Rubro-Negro desde outubro de 2023, o comandante tem contrato até dezembro deste ano e sua permanência fica cada vez mais improvável.

Perguntado em entrevista coletiva sobre uma possível demissão, ele desconversou: “Pressão foi no Guarani de Garibaldi, no Caxias, no Juventude, no Ypiranga de Erechim, no Grêmio, no Inter. Vai ser sempre assim. Especulações são de vocês, não de minha parte porque tenho muito orgulho de ser Flamengo”, destacou Tite, que não quis se aprofundar:

“Meu trabalho segue, e essa pergunta não é para mim. É para dirigentes, não para mim”, disse o técnico sobre a possibilidade de deixar o cargo.

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