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Cicinho abre o jogo sobre bastidores da seleção brasileira em 2006: “Uma várzea”

Ex-lateral do Real Madrid e do São Paulo, Cicinho esteve na Copa do Mundo de 2006, onde o Brasil era amplo favorito

Por André Salem em 10/09/2024 15:39 - Atualizado há 1 dia

seleção brasileira em 2006
Jogadores da seleção brasileira na Copa do Mundo de 2006 (Ben Radford/Getty Images)

A seleção brasileira decepcionar o seu torcedor não é algo de hoje. Em 2006, o Brasil tinha um timaço e era o grande favorito na Copa do Mundo, mas caiu nas quartas de final. O time contava com jogadores como Cafu, Roberto Carlos, Emerson, Juninho Pernambucano, Ronaldinho, Kaká, Ronaldo e Adriano.

No banco, em boa fase, havia Cicinho, na época lateral dos Galácticos do Real Madrid. Atualmente como comentarista do SBT, Cicinho esteve no podcast “Um Assado Para”, onde falou sobre a preparação do time nesta Copa do Mundo.

Para o ex-lateral, a seleção brasileira não se preparou de forma adequada e por isso não teve sucesso nos resultados.

“Se tem algo frustrante na minha carreira, foi a Copa do Mundo de 2006, não tinha como perder com aquela seleção. É que a preparação foi uma várzea, a CBF não blindou a gente de nada, a gente não tinha tempo para treinar direito”, iniciou Cicinho.

Na sequência, o ex-lateral deu mais detalhes de como eram os treinamentos.

“Quando o Parreira organizava um treinamento de preparação física, tinha que mudar porque tinha 35 mil pessoas assistindo o treino e que começavam a vaiar, porque eles queriam ver gol. Aí, tinha que mudar o treinamento para fazer coletivo. Muitos treinos eram assim”, contou.

“Achavam que só o talento ganharia a Copa, mas nós perdemos para nós mesmo”, completou o ex-jogador.

Medalhões da seleção brasileira sentiram a eliminação

Por fim, Cicinho conta como foi o vestiário após a eliminação para a França, nas quartas de final. O comentarista do SBT relembra que jogadores importantes estavam chorando após a derrota.

“O vestiário mais triste que eu já vi na minha vida, parecia velório. Os caras tinham ganho em 2002, mas chegou no vestiário eu vi caras como Ronaldinho Gaúcho, Cafu e Kaká, chorando. Eu tinha dimensão do que era Copa do Mundo, mas quando vi os caras chorando… e eles falaram: ‘agora vamos ter que aguentar’. Porque era época que o Brasil parava, todo mundo confiando na gente”, finalizou.

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