Romário alfineta geração atual ao exaltar time histórico da seleção brasileira
Baixinho recordou partida em que Ronaldo e Roberto Carlos também brilharam em campo pelo Brasil
Romário trouxe uma recordação no dia em que o Brasil, pelas Eliminatórias, enfrenta o Equador. Em seu perfil no Instagram, o eterno camisa 11 da seleção destacou o jogo histórico contra a Itália, em 1997, que terminou com o empate de 3 a 3. Diante do esquadrão de craques presentes na partida pelo Torneio da França de 1997, houve uma alfinetada na atual geração da seleção.
“Isso sim era time, p…! Só jogador p… de cachorro. Quem aí tem saudade?”, escreveu Romário.
Assumindo o protagonismo na partida, Romário, Ronaldo e Roberto Carlos balançaram as redes pela seleção brasileira. Pela Itália, Del Piero, duas vezes, e Albertini anotaram os gols da Azzurra. Neste cenário, o público teve o privilégio de acompanhar um show de ofensividade no principal jogo da competição. Veja abaixo as duas escalações.
Brasil: Taffarel; Cafu, Célio Silva, Aldair e Roberto Carlos; Mauro Silva (Flávio Conceição), Dunga, Leonardo e Denílson; Ronaldo e Romário.
Itália: Pagliuca; Panucci, Cannavaro, Costacurta e Paolo Maldini (Angelo Di Livio); Albertini, Baggio (Diego Fuser), Attilio Lombardo e Di Matteo; Del Piero, Vieri (Filippo Inzaghi).
Romário externa pouca empolgação com o atual momento do Brasil
Sem papas na língua, Romário considera que, diferentemente do passado, a seleção não encanta os torcedores. Destacando a falta de ímpeto dentro das quatro linhas, o tetracampeão só enxerga uma retomada do prestígio com o fim do jejum do Brasil em Copas do Mundo.
“A seleção brasileira só vai recuperar o prestígio quando vencer uma Copa do Mundo de novo. Na próxima Copa nós vamos ver uma movimentação normal no Brasil com relação ao evento, mas bem diferente daquelas que nós vivemos no passado, principalmente em 94. O brasileiro está muito desesperançoso com a seleção.”
“O futebol hoje é jogado bem diferente. Os jogadores não dão mais a alma, não têm mais aquela (vontade). Claro que todos querem ganhar a Copa do Mundo, só que hoje os interesses de ganhá-la são bem diferentes do que nós víamos anos atrás. O torcedor chegou à conclusão de que não dá mais. Ele pensa: ‘Não vou deixar de trabalhar, brigar, me aborrecer, para os caras que estão lá não darem a vida como outros davam.”, opinou Romário, ao site Omelete.