Será que você acerta o placar Apostar na Betnacional PUBLICIDADE

Home Futebol Rivellino elege melhor seleção brasileira e se vê acima de craque histórico: “Mais jogador”

Rivellino elege melhor seleção brasileira e se vê acima de craque histórico: “Mais jogador”

Tricampeão do mundo com o Brasil valoriza estilo coletivo que marcou época na Copa de 70

Por Bruno Romão em 17/09/2024 14:18 - Atualizado há 31 segundos

Rivellino
Rivellino, ex-jogador da seleção brasileira (Reprodução - YouTube)

Rivellino fez parte de uma das seleções mais fortes da história do futebol. Além do título em 1970, o esquadrão do Brasil encantou o mundo ao longo do torneio, motivo pelo qual o time campeão no México costuma ser aclamado em listas e enquetes elaboradas na Europa. Neste contexto, houve uma comparação envolvendo a geração vencedora em 1958 e 1962.

Na visão de Rivellino, existe um nível de igualdade entre as três seleções campeãs pelo Brasil. Apesar disso, o ídolo de Corinthians e Fluminense acredita que, em disputa com Zagallo, leva a melhor sobre o Velho Lobo.

“Os ingleses fazem enquetes de qual seleção que mais encantou o mundo. Todo mundo fala de 70.”, disse Rivellino, ao canal Museu da Pelada, no YouTube.

“Gilmar era melhor que o Félix. Djalma Santos e Carlos Alberto é páreo duro. Mauro contra Brito. Orlando e Piazza. Nilton Santos e Everaldo. Zito e Clodoaldo é jogo duro. Gerson e Didi é jogo duro. Garrincha e Jairzinho. Vavá e Tostão são características diferentes. Eu ganhava do Zagallo. Eu era mais jogador (risos).”, completou.

Diante da coletividade, o gol histórico de Carlos Alberto Torres coroou o título do Brasil contra a Itália. Em uma jogada memorável, o capitão da equipe acertou um chutaço após uma troca de passes repleta de qualidade, algo que reflete o desejo de Pelé em jamais exigir passes dos companheiros.

“Deus foi tão generoso com aquela seleção que o último gol da Copa foi com oito jogadores tocando na bola. O Tostão roubou a bola, o Clodoaldo driblou três ou quatro italianos, e o Pelé meteu a bola para o Carlinhos. Pegou um três dedos…”, recordou.

“O coletivo era mais forte. Nós tínhamos o maior jogador do mundo. Para mim, não vai ter igual. Eu não vou ver outro jogador igual ao Pelé. Ele podia chegar em mim: ‘Presta atenção, toca pra mim’. Ele nunca pediu uma bola pra mim.”, completou.

Rivellino tinha personalidade em exigências na seleção brasileira

Durante o período na seleção, Rivellino não tinha o costume de aceitar ser sacrificado. Nos bastidores, João Saldanha e Zagallo receberam avisos claros do estilo em campo, situação que fez o Velho Lobo adaptar o estilo tático para encaixar um dos pilares no setor ofensivo.

“Começaram uma pressão para me colocar. No último jogo no Brasil contra a Áustria, antes de embarcar para o México, falaram que eu ia jogar de ponta esquerda. Eu nem treinei (na posição). Nada! Em 69, o Saldanha quis me botar de centroavante e eu falei: ‘Tô fora. Não sei jogar de costas.’. A linha era Jair, Gerson, Pelé, Edu e eu.”

“Eu falei para o Zagallo: ‘Se você falar para ficar aberto na ponta esquerda, eu não vou jogar. Vai dar liberdade para mim?’. Ele quis que eu voltasse para o meio de campo e me deu liberdade.”, relatou.

Exit mobile version