Paulo Nunes escala seleção brasileira ideal com Estêvão: “Destemida”

Paulo Nunes acredita que a seleção não precisa adotar um esquema conservador para encarar o Equador. Neste cenário, o ex-jogador apoia uma escalação ousada para que o talento dos meias e atacantes façam o adversário sofrer. Inicialmente, o meio-campo com Bruno Guimarães, Lucas Paquetá e Rodrygo foi mencionado no discurso.

“Acho que vai ser Bruno Guimarães, Paquetá e Rodrygo. Se a gente entrar em um jogo pensando em marcar o Equador, em casa, tá complicado.”, disse Paulo Nunes, no Seleção SporTV.

“A gente tem que jogar. Quando se imagina que pode colocar uma seleção mais corajosa e destemida, começa isso de ‘quem vai marcar?’. Se tiver um meio-campo como esse, a gente vai fazer com que os caras corram. Marcamos com a bola.”, acrescentou.

Na sequência do trio de meio-campo, Paulo Nunes escalaria Estêvão, Vinícius Júnior e Pedro. No entanto, houve uma sinalização de que Luiz Henrique deve desbancar o jovem do Palmeiras na disputa pela titularidade. Isso porque o atacante do Botafogo tem mais condições de auxiliar o sistema defensivo na recomposição.

“A minha seleção é Bruno Guimarães, Paquetá como segundo (volante) e Rodrygo na frente. O trio de ataque, para mim, é Estêvão, Pedro e Vinícius Júnior.”

“Eu acho que ele vai com Luiz Henrique, que é mais forte fisicamente e tem mais condições de marcar.”, projetou.

Paulo Nunes avalia disputa entre Pedro e Endrick na seleção brasileira

Caso o esquema com dois pontas e Rodrygo na armação seja adotado, Paulo Nunes não tem dúvidas em relação ao centroavante titular. Apesar da maior minutagem de Endrick no trabalho de Dorival Júnior, o ex-jogador considera que Pedro é o nome ideal para o comando de ataque do Brasil.

“O Rodrygo, para mim, vai jogar como meia. Se você tem dois atacantes de velocidade, tem que ter um atacante de área para segurar e proteger a bola, e que dê tempo para os meias se aproximarem. Se tiver dois atacantes e o Rodrygo por dentro, para mim é o Pedro.”, opinou.