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Paulo Nunes elege atacante fora da curva no futebol brasileiro: “Não tinha vaidade”

Comentarista exaltou nome histórico da seleção pelo companheirismo visto em campo

Por Bruno Romão em 05/09/2024 09:29 - Atualizado há 2 semanas

Paulo Nunes
Paulo Nunes, comentarista da TV Globo (Reprodução)

Paulo Nunes é um grande admirador do futebol e da personalidade de Bebeto. Aceitando o desafio de escalar os melhores craques brasileiros da história, o ex-jogador escalou o tetracampeão do mundo ao lado de Ronaldo no ataque. Neste cenário, o modo como o antigo camisa 7 do Brasil atuava no Flamengo serviu de inspiração na carreira.

“Eu sempre fui muito fã do Bebeto. Eu tenho três caras que eu sempre fui muito fã: Bebeto, Renato Gaúcho e Careca. Eu joguei contra e era muito difícil marcar o Careca, era absurdo. Mas eu vou no Bebeto. Depois do Zico, foi o único cara dele ser meu ídolo. É minha inspiração. Eu até imitava e queria ser o Bebeto. No Flamengo, eu via o Bebeto e falava: ‘Eu tenho que jogar isso’, porque ele era magrinho e ágil.”, disse Paulo Nunes, ao Canal Wamo.

Na sequência do relato, Paulo Nunes revelou que tomou uma dura de Zico no Flamengo. Isso porque o Galinho quis externar uma insatisfação com o excesso de dribles. Após o conselho ser aceito, o estilo de Bebeto, que sempre era objetivo, serviu de exemplo para o restante da carreira.

“A maior dura que eu tomei na minha vida foi do Zico. Ele pegou no meu braço e falou: ‘Você é magrinho, ágil, inteligente, rápido, pra que driblar? Toca e passa. Já viu o Bebeto jogando? Ele não dribla, toca e passa, e sai na cara do gol’. Eu botei isso (na cabeça) e olhei mais o Bebeto. Sempre foi uma inspiração pra mim.”, contou.

Por fim, Paulo Nunes fez questão de elogiar a generosidade de Bebeto. Parceiro histórico de Romário na seleção brasileira, um dos protagonistas do tetra não era egoísta e, mesmo sendo atacante, não buscava ser a estrela máxima da equipe.

“O Bebeto sempre foi como eu. Ele tinha ambição do gol, mas não era tudo para ele. O Bebeto era parceiro. Se você tivesse bem, ele daria (a bola). Tem outros atacantes que só dão a bola quando não tem jeito de resolver e arruma outro jeito para receber de novo. O Bebeto era parceiro, destruía, mas não tinha a vaidade de ser protagonista. Sempre foi um cara que eu admirei muito.” , finalizou.

Paulo Nunes enaltece talento de Ronaldo

Escolhido como o dono da camisa 9 na escalação, Ronaldo sempre impressionou Paulo Nunes. Diante da qualidade extraordinária do Fenômeno, o ex-jogador de Flamengo, Grêmio e Palmeiras também se inspirava em um dos principais atacantes da história do futebol.

“Na frente é complicado… a 9 é do Ronaldo. Tudo que o Ronaldinho fez de plasticidade e de bonito, ele fazia. Só que ele fazia gol toda hora e de tudo quanto é jeito. Absurdo! Eu ficava olhando o que ele fazia com a bola… finalização, arranque, explosão, força, desacelerar e acelerar ao mesmo tempo, era absurdo! Saia de espaços curtos… era absurdo. Os dribles que ele tinha, elástico e lambreta, tinha tudo!”, elogiou.

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