Home Futebol Paulo Nunes elege atacante fora da curva no futebol brasileiro: “Não tinha vaidade”

Paulo Nunes elege atacante fora da curva no futebol brasileiro: “Não tinha vaidade”

Comentarista exaltou nome histórico da seleção pelo companheirismo visto em campo

Bruno Romão
Bruno Romão atua, como redator do Torcedores.com, na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.
Paulo Nunes, comentarista da TV Globo (Reprodução)

Paulo Nunes, comentarista da TV Globo (Reprodução)

Paulo Nunes é um grande admirador do futebol e da personalidade de Bebeto. Aceitando o desafio de escalar os melhores craques brasileiros da história, o ex-jogador escalou o tetracampeão do mundo ao lado de Ronaldo no ataque. Neste cenário, o modo como o antigo camisa 7 do Brasil atuava no Flamengo serviu de inspiração na carreira.

“Eu sempre fui muito fã do Bebeto. Eu tenho três caras que eu sempre fui muito fã: Bebeto, Renato Gaúcho e Careca. Eu joguei contra e era muito difícil marcar o Careca, era absurdo. Mas eu vou no Bebeto. Depois do Zico, foi o único cara dele ser meu ídolo. É minha inspiração. Eu até imitava e queria ser o Bebeto. No Flamengo, eu via o Bebeto e falava: ‘Eu tenho que jogar isso’, porque ele era magrinho e ágil.”, disse Paulo Nunes, ao Canal Wamo.

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Na sequência do relato, Paulo Nunes revelou que tomou uma dura de Zico no Flamengo. Isso porque o Galinho quis externar uma insatisfação com o excesso de dribles. Após o conselho ser aceito, o estilo de Bebeto, que sempre era objetivo, serviu de exemplo para o restante da carreira.

“A maior dura que eu tomei na minha vida foi do Zico. Ele pegou no meu braço e falou: ‘Você é magrinho, ágil, inteligente, rápido, pra que driblar? Toca e passa. Já viu o Bebeto jogando? Ele não dribla, toca e passa, e sai na cara do gol’. Eu botei isso (na cabeça) e olhei mais o Bebeto. Sempre foi uma inspiração pra mim.”, contou.

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Por fim, Paulo Nunes fez questão de elogiar a generosidade de Bebeto. Parceiro histórico de Romário na seleção brasileira, um dos protagonistas do tetra não era egoísta e, mesmo sendo atacante, não buscava ser a estrela máxima da equipe.

“O Bebeto sempre foi como eu. Ele tinha ambição do gol, mas não era tudo para ele. O Bebeto era parceiro. Se você tivesse bem, ele daria (a bola). Tem outros atacantes que só dão a bola quando não tem jeito de resolver e arruma outro jeito para receber de novo. O Bebeto era parceiro, destruía, mas não tinha a vaidade de ser protagonista. Sempre foi um cara que eu admirei muito.” , finalizou.

Paulo Nunes enaltece talento de Ronaldo

Escolhido como o dono da camisa 9 na escalação, Ronaldo sempre impressionou Paulo Nunes. Diante da qualidade extraordinária do Fenômeno, o ex-jogador de Flamengo, Grêmio e Palmeiras também se inspirava em um dos principais atacantes da história do futebol.

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“Na frente é complicado… a 9 é do Ronaldo. Tudo que o Ronaldinho fez de plasticidade e de bonito, ele fazia. Só que ele fazia gol toda hora e de tudo quanto é jeito. Absurdo! Eu ficava olhando o que ele fazia com a bola… finalização, arranque, explosão, força, desacelerar e acelerar ao mesmo tempo, era absurdo! Saia de espaços curtos… era absurdo. Os dribles que ele tinha, elástico e lambreta, tinha tudo!”, elogiou.

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