Home Futebol Paulo Nunes e Romário apontam atacante “único” no futebol brasileiro: “Inspiração”

Paulo Nunes e Romário apontam atacante “único” no futebol brasileiro: “Inspiração”

Ex-jogadores valorizam desempenho generoso que causou forte impacto na seleção

Bruno Romão
Bruno Romão atua, como redator do Torcedores.com, na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.
Paulo Nunes e Romário exaltaram Bebeto (Reprodução)

Paulo Nunes e Romário exaltaram Bebeto (Reprodução)

Paulo Nunes e Romário são admiradores do legado construído por Bebeto. Crucial na conquista do tetracampeonato do Brasil em 1994, o antigo dono da camisa 7 fez uma dupla histórica com o Baixinho. Neste cenário, a prioridade de sempre favorecer o coletivo da equipe ganhou o devido reconhecimento.

Observando o desempenho de Bebeto no Flamengo, Paulo Nunes buscou se inspirar em um dos ídolos. Totalmente convicto, o comentarista da Globo não houve dúvidas em incluir o tetracampeão entre os melhores craques brasileiros da história.

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“Eu sempre fui muito fã do Bebeto. Eu tenho três caras que eu sempre fui muito fã: Bebeto, Renato Gaúcho e Careca. Eu joguei contra e era muito difícil marcar o Careca, era absurdo. Mas eu vou no Bebeto. Depois do Zico, foi o único cara dele ser meu ídolo. É minha inspiração. Eu até imitava e queria ser o Bebeto. No Flamengo, eu via o Bebeto e falava: ‘Eu tenho que jogar isso’, porque ele era magrinho e ágil.”, disse Paulo Nunes, ao Canal Wamo.

Sem nenhum tipo de vaidade, Bebeto se mostrava um parceiro ideal para qualquer atacante. Levando em conta a postura exemplar nos gramados, Paulo Nunes também absorveu o comportamento para evoluir no setor ofensivo.

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“O Bebeto sempre foi como eu. Ele tinha ambição do gol, mas não era tudo para ele. O Bebeto era parceiro. Se você tivesse bem, ele daria (a bola). Tem outros atacantes que só dão a bola quando não tem jeito de resolver e arruma outro jeito para receber de novo. O Bebeto era parceiro, destruía, mas não tinha a vaidade de ser protagonista. Sempre foi um cara que eu admirei muito.”, finalizou.

Romário elege Bebeto como o melhor parceiro de ataque

Apesar dos atritos políticos recentes, Romário não diminui a importância de Bebeto para o sucesso em campo. Enaltecendo a parceria na Copa do Mundo de 1994, o Baixinho não teve dúvidas sobre o melhor companheiro de ataque da carreira.

“A Copa coroou tudo que a gente fez junto com a camisa da seleção brasileira. É uma coisa que nunca vai ser esquecida. Se hoje as pessoas falam de grandes duplas, com todo o respeito, Bebeto e Romário é a maior dupla que eu já vi na história do futebol. Eu sempre falei e vou repetir: com certeza, o Bebeto foi o melhor parceiro que tive na minha vida. Um dos caras mais f*** que conheci no futebol.”

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“O Bebeto me completou, como eu completava ele também. Começamos nas Olimpíadas de Seul em 88, onde fomos prata. De lá para cá, a gente ganhou tudo, tirando Olimpíadas. A gente tinha essa consciência que ali (Copa de 94) era para fechar a dupla com chave de ouro. E a gente se entregou um para o outro”, contou Romário, na série Tetra pelo Tetra.

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