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Paralimpíadas: Talisson Glock leva o bi nos 400 metros livres

Catarinense já tinha conquistado o título da prova em Tóquio 2020/2021; na capital francesa ele levou o bronze nos 100 livre

Carlos Lemes Jr
Olá! Sou Carlos Lemes Jr e sou Jornalista formado, desde 2012, e no Torcedores, desde 2015. Matérias exclusivas pelo site publicadas nos portais IG, MSN e UOL. Escrevo sobre: futebol, mídia esportiva, tênis e basquete. Acredito que o esporte seja uma ótima ferramenta de inclusão, pois, sou cadeirante. Então, creio que uma das minhas "missões" aqui no Torcedores seja cobrir esporte paralímpico. Hobbies: ler, escrever e escutar música.

Talisson Glock é amputado desde os nove anos (Marcello Zambrana/CPB)

Talisson Glock confirmou o favoritismo e levou o título dos 400 metros livre da natação das Paralimpíadas. O catarinense da classe S6 que recebe competidores com comprometimento de membros superiores e/ou inferiores. Ele conferiu o bicampeonato da prova repetindo o feito dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020/2021 com o tempo de 4min49s55. A marca é o novo recorde das Américas.

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A prata foi para o italiano Antonio Fantin foi prata com 4min49s99. O bronze foi conquistado pelo mexicano Jesus Alberto Bermudez, que anotou 5min07s00.

O brasileiro de 29 anos comandou a prova, desde a largada com seis décimos a frente. Na metade da competição, a vantagem subiu para cerca de 1s17. No último nado, Glock viu Fantin encostar, mas a administração foi o suficiente para bater em primeiro e levar a medalha dourada.

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Catarinense foi atropelado por trem, quando criança

As dificuldades de Talisson Glock começaram, quando o nadador era criança. Ele foi atropelado por um trem e perdeu o braço e perna esquerda. Glock conheceu a natação, em 2008, e a partir de 2010, passou integrar a delegação brasileira adulta.

Além das nove medalhas em Paralimpíadas, Glock também possui o título dos 400 no Mundial da Ilha da Madeira em Portugal. Na mesma competição, ele conquistou o bronze dos 100 metros e no revezamento 4x50m.

Gabriel Bandeira ficou com a prata nas Paralimpíadas

Gabriel competia na natação convencional desde os 11 anos de idade. Após algumas dificuldades de evolução nos treinamentos, foi submetido a alguns testes e foi constatada uma deficiência intelectual. Em 2020, com 19 anos, Gabriel participou de sua primeira competição na natação paralímpica.

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Nesta sexta-feira, 6 de setembro, o atleta de Indaiatuba ficou com a prata dos 100m costas da classe S14. O ouro foi para com o australiano Benjamin Hance, com 57s04. O britânico Mark Thompset levou o bronze.

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“Uma raia, uma chance. De manhã (madrugada de classificatórias, no Brasil) eu não encaixei a prova, mas fiz uma recuperação boa agora a tarde e encaixei a prova do jeito que eu queria” – disse Gabriel, em entrevista ao SporTV. 

Paralimpíadas – Quadro de medalhas

A China já garantiu o título dos Jogos com dois dias de antecipação. A delegação asiática soma, até agora, com 79 ouros 61 pratas e 49 bronzes totalizando 181 medalhas. Os britânicos mantem o segundo lugar com 41 medalhas douradas, 31 pratas e 23 de bronze somando 95.

Já os EUA, aparecem em terceiro com 30 ouros, 35 pratas e 18 bronzes. Na quarta colocação vem a delegação da Holanda que conquistou 24 ouros, 14 pratas e 10 bronzes.

A Itália fecha o top 5 com 20 ouros, 13 pratas e 29 bronzes, o que dá o número de 62 medalhas. O Brasil, até o momento, está com 17 de ouro, 20 de prata e 31 de bronze com a soma de 68 congratulações.

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Números de 6/9 às 15h13

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