Home Esportes Paralímpicos Paralimpíadas: Joeferson Marinho vê desclassificação de adversário e fica com a prata no atletismo

Paralimpíadas: Joeferson Marinho vê desclassificação de adversário e fica com a prata no atletismo

Brasileiro tinha conquistado o bronze na pista; norte-americano herdou o título da prova da classe T12 dos Jogos Paralímpicos

Carlos Lemes Jr
Olá! Sou Carlos Lemes Jr e sou Jornalista formado, desde 2012, e no Torcedores, desde 2015. Matérias exclusivas pelo site publicadas nos portais IG, MSN e UOL. Escrevo sobre: futebol, mídia esportiva, tênis e basquete. Acredito que o esporte seja uma ótima ferramenta de inclusão, pois, sou cadeirante. Então, creio que uma das minhas "missões" aqui no Torcedores seja cobrir esporte paralímpico. Hobbies: ler, escrever e escutar música.

Paraibano tem baixa visão (Alexandre Schneider/CPB)

Joeferson Marinho, atleta brasileiro do atletismo, teve uma grata surpresa no começo da manhã desta quarta-feira, 4 de setembro, nas Paralimpíadas 2024. O brasileiro herdou a prata dos 100 metros livre da classe T12 para atletas com baixa visão.

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A nova classificação se deu por conta da desclassificação do turco Serkan Yildirim por motivo não especificado pela World Para Athletics, órgão que rege as disputas. Com isso, o norte-americano Noah Malone levou a medalha dourada e o britânico Zachary Shaw subiu ao pódio com o bronze.

Brasileiro das Paralimpíadas nasceu com condição rara

O fato é que Joeferson Marinho, além da baixa visão, nasceu com a condição genética do albinismo, e aos três anos começou a desenvolver a baixa visão.

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O atleta que é de João Pessoa (PB) tem a prata na mesma prova no mundial de Dubai em 2019, também. Ele começou a competir nas Paralimpíadas Escolares do Comitê Paralímpico Brasileiro em 2013.

Brasil já tem medalha na classe T37

Além desse “upgrade” no resultado de Joeferson Marinho, a delegação brasileira tem uma outra medalha em seu quadro nesta quarta (4): Bartolomeu Chaves foi bronze nos 400 metros da classe T37 para competidores com paralisia cerebral.

O ouro ficou com Andrei Vdovin de bandeira neutra e o terceiro lugar foi de Amen Allah Tissaoui da Tunisia. Bartolomeu tem 22 anos e é maranhense de Caxias. Agora, essa medalha paralimpíca se soma ao ouro do Mundial de Kobe em 2024.

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“Foi muito bom a prata. Eu achava que eu nem ia medalhar. Eu fiz o impossível, pois quando cheguei em Troyes, estava com joelho inflamado. Treinei apenas quatro dias e o joelho inflamou mais ainda”, revelou Bartolomeu Chave.

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“Eu estava sem andar, muito ruim do joelho, com a parte de trás dele muito inflamado. Até então, pelo período que eu fiquei parado, eu achei que eu não ia correr”, comentou o novo medalhista ao Olimpíada Todo Dia.

Quadro de Medalhas – Paralimpíadas 2024

  1. China – 55 ouros 40 pratas e 23 bronzes. Total: 118
  2. Grã Bretanha – 31 ouros, 19 pratas e 13 bronzes. Total: 63
  3. EUA – 24 ouros, 22 pratas e 11 bronzes. Total: 57
  4. BRASIL – 14 ouros, 12 pratas e 23 bronzes. Total: 49
  5. França – 12 ouros, 13 pratas e 16 bronzes. Total: 41

    Atualização às 8h17
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