Home Esportes Paralímpicos Paralimpíadas: auxiliar técnica do vôlei sentado feminino lamenta perda de pódio do Brasil

Paralimpíadas: auxiliar técnica do vôlei sentado feminino lamenta perda de pódio do Brasil

Seleção brasileira ficou sem medalha ao perder para o Canadá na disputa do bronze da modalidade nos Jogos Paralímpicos em Paris

Carlos Lemes Jr
Olá! Sou Carlos Lemes Jr e sou Jornalista formado, desde 2012, e no Torcedores, desde 2015. Matérias exclusivas pelo site publicadas nos portais IG, MSN e UOL. Escrevo sobre: futebol, mídia esportiva, tênis e basquete. Acredito que o esporte seja uma ótima ferramenta de inclusão, pois, sou cadeirante. Então, creio que uma das minhas "missões" aqui no Torcedores seja cobrir esporte paralímpico. Hobbies: ler, escrever e escutar música.

Brasil foi bronze no vôlei sentado nas Paralimpíadas (Alexandre Schneider/CPB)

A seleção brasileira de vôlei sentado era uma das esperanças de medalha nas Paralimpíadas de Paris 2024, que terminaram no último dia 8 de setembro. Porém, a equipe comandada pelo técnico Fernando Guimarães ficou de fora do pódio ao perder para o Canadá, na disputa do bronze, em parciais de 25/15 e duplo 25/18.

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“Quem sou eu para falar, mas não faltaram treinos nem estratégias”, define Fernanda Brino, auxiliar técnica da equipe em entrevista exclusiva ao Torcedores.com

“Eu acreditava (no ouro) por tudo que eu convivi. Elas foram dedicadas ao largar família e conviver com dores, muitas vezes, especificas de músculos e amputações”, continua Fernanda.

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Ela também crê que o trabalho da comissão técnica foi muito bem desenvolvido e que faltou uma dose de sorte para a equipe do Brasil nas Paralimpíadas.

“Do mesmo jeito que ‘cai’ para o nosso lado, ‘cai’ para as adversárias, sem tirar o mérito”, finaliza a auxiliar do Brasil.

Fernanda é a segunda da direita para a esquerda com comissão e jogadoras (Arquivo Pessoal)

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As brasileiras, que na primeira fase dos Jogos Paralímpicos, estiveram no grupo B ao lado de Ruanda, Canadá e Eslovênia e passou de maneira invicta, inclusive ganhando das próprias canadenses por 3 sets a 1, parciais de 25/20, 25/21, 23/25 e 25/19.

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Antes das Paralimpíadas, as duas nações decidiram o mundial da modalidade disputado na Bósnia e Herzegovina em 2023. Na ocasião, o Brasil ficou com o título.

Auxiliar técnica do Brasil nas Paralimpíadas conheceu vôlei sentado em curso

A história de Fernanda com o esporte começou através de um curso técnico, que surgiu, a partir de um convite do técnico do Brasil, Fernando Guimarães. Ele que é irmão do tricampeão olímpico no vôlei convencional, José Roberto Guimarães.

“Fui lá (no curso) e me interessei. Não é só pelo esporte, mas pela história de vida de cada atleta. Só sei que foi paixão à primeira vista”, conta.

A dificuldade do jogo foi outro ponto que chamou atenção de Fernanda, apesar das regras serem idênticas do modelo olímpico.

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Contribuiu para o interesse pela modadlidade o fato de uma das jogadoras da seleção brasileira de vôlei sentado ser uma ex-companheira de Brino no vôlei convencional.

Por último, ela também aponta o fato de conhecer bem os bastidores do esporte para uma adaptação rápida ao dia a dia das competições. “Quando veio o convite para ser auxiliar, na comissão técnica, aceitei na hora”, conclui ela.

Fernanda tem carreira de jogadora, antes do vôlei sentado

Se engana quem imagina que a relação de Fernanda com o vôlei começou na modalidade paralímpica. Ela começou a praticar o vôlei convencional aos 12 anos e acumulou passagens por grandes times da década de 90 e inicio dos anos 2000 como Leite Moça Jundiaí e BCN Osasco, além de ter no currículo experiência na Espanha e no NCAA (esporte universitário dos EUA).

Por lá, a ex-ponteira jogou pela Universidade de Barry, na Flórida, onde teve sua camisa 5, aposentada como homenagem. Atualmente, ela ainda disputa torneio de másters pelo País e é dona de uma agência de viagens.

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