Muricy Ramalho aponta “azar” de craque no futebol brasileiro: “Baita profissional”
Coordenador do São Paulo mencionou falta de ímpeto que impediu sucesso em campo
Coordenador do São Paulo mencionou falta de ímpeto que impediu sucesso em campo
Muricy Ramalho avalia que, além da falta de intensidade, James Rodríguez teve azar no São Paulo. Diferente de Lucas Moura, o colombiano não teve um encaixe rápido e amargou o banco de reservas na maior parte de sua passagem pelo MorumBIS. Neste cenário, como os demais jogadores melhoraram de rendimento, houve uma sinalização de que mexer na escalação poderia afetar a campanha na Copa do Brasil.
“A gente precisava de um 10, todo mundo falava sobre isso. O James atua nos espaços, foi falado para o técnico. Mas, quando ele chegou, o time começou a jogar. Eliminamos Palmeiras, Corinthians e fomos campeões contra o Flamengo. Como vai tirar os caras? Ele deu azar.”, disse Muricy Ramalho, ao canal de Duda Garbi, no YouTube.
Nos bastidores, Muricy Ramalho buscou aproximar James Rodríguez e Dorival Júnior. Após o ex-técnico do Tricolor frisar a importância de um futebol intenso, o coordenador fez questão de rechaçar o estilo sendo praticado pelo meia-atacante.
“Cada um vê de uma maneira. Eu sou um cara muito direto com as pessoas. Um dia, em um café da manhã, estava o Dorival e o James. Peguei os dois, fiz o meio-campo. O Dorival falava sobre o futebol intenso e eu disse, com o James na minha frente: ‘O James nunca foi intenso na vida dele. Não adianta falar em intensidade. Não adianta cobrar. Essa intensidade que vocês querem, esquece’.”, relatou.
Após a saída de Dorival Júnior, James Rodríguez também não ganhou espaço com Thiago Carpini. Fora dos planos de Luis Zubeldía, o craque da Copa América foi liberado pelo São Paulo e, no momento, se encontra no Rayo Vallecano.
Muricy Ramalho revela conduta de James Rodríguez no São Paulo
Na visão de Muricy Ramalho, James Rodríguez não demonstrava incômodo com o status de reserva no São Paulo. Embora o colombiano tenha sido totalmente comprometido nos treinos, a ausência de vontade, segundo o relato, impediu o sucesso no futebol brasileiro.
“Com o Carpini e com o Zubeldia foi igual. (O James) treinava todo dia, não enchia o saco de ninguém, baita profissional. Esse foi o problema. Ninguém hoje quer jogador assim, só quem quer é a seleção colombiana. Lá ele arrebenta.”, afirmou.