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Milton Neves, jornalista esportivo (Divulgação/Band)
Milton Neves organizou, em sua coluna no UOL Esporte, um top-5 dos maiores árbitros que assistiu no futebol. Ao compartilhar o seu ranking, o experiente comunicador realçou que todos os cinco citados cometeram erros em suas carreiras.
“Foram árbitros extremamente competentes e, principalmente, honestos”, observou Milton Neves.
O primeiro colocado eleito pelo apresentador foi Carlos Eugênio Simon. Para o radialista, o hoje comentarista de arbitragem da ESPN sempre foi ‘extremamente confiável’.
“Errou algumas vezes, mas sempre foram equívocos imponderáveis, jamais erros premeditados”, opinou Milton Neves, sobre o ex-juiz gaúcho.
Em segundo lugar, ficou Armando Marques, que de acordo com Milton Neves é o ‘nome mais marcante’ da arbitragem brasileira.
O comunicador destacou o estilo ‘rigoroso’ do árbitro, lembrando que Armando Marques não tolerava lances violentos nem se intimidava com a pressão dos dirigentes.
Completando o pódio, aparece Arnaldo Cezar Coelho, que comandou a final da Copa do Mundo de 1982 O juíz foi definido por Milton Neves como um homem de ‘bom caráter’.
“Uma das pessoas mais corretas da história do apito e do microfone”, elogiou o colunista, remetendo à carreira bem sucedida do juiz como comentarista de arbitragem na Globo.
Milton Neves lembrou de árbitro argentino e fez menção honrosa
O único estrangeiro citado foi o argentino Roberto Goycochea, que trabalhou na década de 60 e 70 no futebol brasileiro e ficou em quarto no top-5.
“Sem dúvidas, um dos melhores árbitros de todos os tempos”, exaltou.
Milton Neves colocou em quinto lugar o árbitro da final da Copa do Mundo de 1986, Romualdo Arppi Filho. Para o comunicador, o juiz era o melhor tecnicamente. “Às vezes se perdia querendo fazer média, ficando em cima do muro”, comentou.
Por fim, uma menção honrosa foi feita a José Aparecido de Oliveira, um dos principais árbitros brasileiros no início da década de 90.
“Um dos mais injustiçados árbitros de todos os tempos. Tanto que ganhou o apelido de ‘Barbosa do Apito'”, concluiu.
