Milton Neves aponta os dois jogadores mais prejudicados do futebol brasileiro
Apresentador mencionou dois atletas que foram historicamente injustiçados na seleção brasileira em Copas do Mundo
Milton Neves fez uma homenagem ao craque Dirceu Lopes. Um dos maiores nomes da história do Cruzeiro, o jornalista recordou, em sua coluna no UOL Esporte, o aniversário de 78 anos do meio-campista completados nesta terça-feira (3).
O experiente comunicador aproveitou o espaço para lamentar as injustiças que julgou terem sido cometidas com o craque cruzeirense.
Assim, acrescentou também o eterno ídolo palmeirense Ademir da Guia como outro camisa 10 que não foi valorizado da forma que deveria pela seleção brasileira.
“Para mim, dois gênios foram os mais prejudicados: Ademir da Guia e Dirceu Lopes”, definiu Milton Neves, que também citou nomes como Alex, Fábio, Neto, Djalminha e Danilo entre os craques que não tiveram uma Copa do Mundo no currículo.
Milton Neves: “Dirceu Lopes poderia ter mudado a sorte da seleção em 1966 e 1974”
O colunista pontuou que Dirceu Lopes tinha condições de disputar três Mundiais, em 1966, 1970 e 1974. Porém, acabou preterido na seleção brasileira em todas as competições.
Sobre a Copa de 1966, Milton Neves afirmou que Dirceu e Ademir da Guia teriam condições de fazer a diferença na Inglaterra. Já na campanha do tricampeonato no México, não acredita que o cruzeirense seria titular. “Mas certamente tinha lugar no grupo”, opinou.
Em 1974, Ademir da Guia disputou sua única Copa do Mundo. Na reserva do escrete de Zagallo, o Divino só foi acionado na decisão do terceiro lugar, na derrota para a Polônia por 1 a 0.
Para Milton Neves, Dirceu Lopes também poderia ter lugar na equipe que disputou o Mundial na Alemanha. “Ele ainda tinha muita bola para brigar pela titularidade e poderia ter mudado a sorte brasileira”, observou.
Dirceu Lopes defendeu o Cruzeiro entre 1964 e 1977, conquistando entre outros títulos a Libertadores de 1976, além da Taça Brasil de 1966. Com a camisa celeste, fez 228 gols, sendo o segundo maior artilheiro da história do Cabuloso, atrás apenas de seu parceiro de equipe Tostão, que anotou 245.