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Milly Lacombe detona Palmeiras por conduta em caso Caio Paulista

Comentarista destacou gravidade da situação e falta de uma atitude mais concreta do time alviverde com seu atleta

Por Matheus Camargo em 18/09/2024 09:44 - Atualizado há 4 meses

Caio Paulista em ação pelo Palmeiras (César Greco / Agência Palmeiras)

A jornalista Milly Lacombe detonou o fato de o Palmeiras não ter afastado Caio Paulista após sua ex-namorada ter registado um boletim de ocorrência por violência doméstica em São Paulo.

O lateral, que é titular da equipe, foi acusado por Clara Monteiro, que prestou depoimento na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher na segunda-feira (17). Ela publicou imagens de marcas pelo corpo após as supostas agressões do atleta do Alviverde.

“Tomando conhecimento do registro de um BO contra o atleta, o Palmeiras soltou uma nota dizendo que não tolera violência de gênero”, escreveu Milly Lacombe em sua coluna do UOL Esporte.

“Mas vejam, na prática tem tolerado. Tolerou o machismo de Abel Ferreira contra a jornalista – que é uma espécie de violência de gênero – e está tolerando as acusações contra Caio Paulista”, apontou a jornalista.

“Sobre a denúncia contra Caio Paulista, quando um depoimento do tipo feito pela ex-namorada chega a público o empregador deve, de bate-pronto, levar em consideração o que diz a suposta vítima”, seguiu a comentarista em sua publicação.

Milly Lacombe pediu afastamento do atleta do Palmeiras

Segundo a jornalista, a acusação de violência doméstica é diferente de outras. Para Milly Lacombe, o atleta deveria ser afastado até que prove ser inocente, o que não foi feito pelo Palmeiras.

“Ah, mas Milly, o Caio é inocente até que se prove o contrário. Sim, ele é inocente até que se prove o contrário. Mas, em casos de violência de gênero, as ações são um pouco diferentes daquelas, digamos, de Caio Paulista ser acusado de assaltar um banco ou promover esquemas de pirâmides financeiras”, analisou a comentarista.

“Por que? Porque a palavra da suposta vítima tem valor de prova (…) O caso é grave, as acusações são gravíssimas e precisamos proteger a instituição”, seguiu Milly Lacombe sobre a falta de atitude do clube.

“Depois, se nada for provado, voltaremos a reintegrá-lo. Uma atitude como essa respeita a palavra da vítima e respeita a necessidade de o atleta precisar organizar sua defesa. Não é culpá-lo precocemente. É tomar a atitude mais responsável analisando o contexto desse tipo de crime”, concluiu a jornalista.

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