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Marcos, ex-goleiro do Palmeiras e da seleção (Reprodução)
Marcos não quis alimentar o sentimento de fúria ao abordar o momento da seleção. Apesar do revés contra o Paraguai, nas Eliminatórias, não houve uma sinalização de “terra arrasada”. Recordando a derrota contra Honduras, em 2001, pela Copa América, o pentacampeão trouxe um recorte bastante tenso antes da conquista que viria no ano seguinte.
Embora tenha sido ponderado, Marcos não deixou de fazer uma cobrança ao atual grupo da seleção. Sem citar nomes, o ídolo do Palmeiras acredita que o nível de protagonismo visto nos clubes está ausente nos jogos do Brasil.
“Adivinha quem era o goleiro? ‘Senta a ripa na seleção, Marcão’. Rapaz, posso não, meu teto é de vidro. Mas tem que evoluir, galera. Vestiu a camisa, tem que dar as caras. Se esconder do protagonismo que cabe a vocês, jogadores, é pedir pra continuar passando vergonha! Força.”, escreveu Marcos, no Instagram.
Nos comentários da postagem, Marcos opinou que realizar comparações técnicas com o grupo de 2002 é injusto. Sem considerar que existe um domínio de outras seleções, o ex-goleiro evitou culpar Dorival Júnior pelo desempenho abaixo do esperado. Neste cenário, o problema atual foi atrelado à ausência de foco e dedicação.
“Não podemos comparar com a seleção do passado, e sim com as outras seleções atuais. Ninguém tem quatro, cinco melhores do mundo nas suas seleções também. Acho que o problema da atual seleção brasileira não é técnica, acho que falta foco e mais dedicação, mas é só uma opinião.”, afirmou.
Marcos ironiza “esquecimento” do passado da seleção
Antes do penta, o Brasil atravessou um período difícil. Porém, como o título foi alcançado em 2002, Marcos avalia que a situação de crise acabou sendo esquecida e os jogadores presentes na conquista são apenas enaltecidos.
“Depois que ‘nós’ para, todo mundo vira craque. Temos as vergonhas também, pessoal parece que esquece.”, externou.
