Marcelinho Carioca valoriza o impacto de Rodrigo Garro no Corinthians, mas fez uma ressalva sobre o meia. Inicialmente, o ex-jogador foi convicto ao sinalizar que o camisa 10 merece nota máxima pela partida contra o Juventude, na Copa do Brasil. Isso porque o argentino, além de armar tramas ofensivas, teve importância direta no segundo gol do Timão.
“Ele é o que municia o ataque. É o cara que constrói e faz algo diferente. Não tem medo de arriscar e de errar. Tá pegando confiança, chutando de fora da área e chegando mais próximo do gol. Se ele é fazedor de gols, a nota era 12! Vai (nota) 10 devido às circunstâncias que a equipe precisava. O gol saiu dele chutar de fora da área.”, disse Marcelinho Carioca, ao Quebrada FC, do Podpah.
Na sequência, Marcelinho não quis atrelar o status de craque ao futebol de Garro. Presente em uma época de vários gênios no Brasil, o “Pé de Anjo” mencionou jogadores que atingiram o nível necessário para o status em questão.
“Ele é muito bom jogador. Craque, não. Craque é um Djalminha, Petkovic, Alex… é muito bom jogador.”, prosseguiu.
Abrindo o placar no confronto, Romero também foi enaltecido por Marcelinho. Sem considerar que o paraguaio é um atacante de grande nível técnico, o ídolo do Corinthians enfatizou ao desempenho regular e com gols decisivos.
“É um cara de grupo, não reclama, respeita que, entra no lugar dele, não faz picuinha… é um cara que come pelas beiradas e vem construindo a história dele devagar. Por tudo isso que está fazendo e sendo decisivo, vou dar nota 8. Ele tem o espírito coletivo do Corinthians. Faz o dele e muito bem feito. Se dedica, é um bom operário.”, afirmou.
Marcelinho Carioca exige titularidade no Corinthians
Enxergando uma grande distância entre Fagner, Matheuzinho e Léo Maná, Marcelinho vê o camisa 23 sendo titular absoluto. Neste cenário, mesmo que o lateral-direito não esteja 100%, houve uma indicação de obrigatoriedade na escalação do jogador.
“Nota 7! Ele tem muita qualidade técnica. Do jeito que tiver, ele é melhor que o Matheuzinho, o primo do Matheuzinho, o sobrinho de não sei quem… aí entra o Léo Maná… mas deixa ele do jeito que tá! Fez mais que o feijão que o arroz, teve o molho.”, indicou.