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Luis Fabiano, ex-jogador e comentarista - Reprodução/YouTube
Luis Fabiano não acredita que o Brasil possa conquistar o hexacampeonato em 2026. Entendo que a seleção brasileira passa por um processo de reformulação com Dorival Júnior, o ex-atacante tem dúvidas se alcancará o nível ideal até o mundial. Para o futuro, sua expectativa é das melhores e menciona quais jogadores mais lhe agrada.
“Eu gosto muito do Estêvão, Endrick, Vinicius Júnior, Rodrygo…jogam em um grande clube como o Real Madrid. Estão ao lado de grandes jogadores. Lá, teoricamente é mais fácil, sinceramente. Quando veste a amarelinha o peso é maior, a responsabilidade. Você precisa ser protagonista. Para o futuro, acredito ainda que teremos uma grande seleção”, disse Fabuloso, em entrevista ao jornalista Nivaldo de Cillo.
Se antes a seleção brasileira atropelava seus rivais, sobretudo na América do Sul, Luis Fabiano lembra que o cenário atual é bem diferente. O comentarista da ESPN vê o futebol brasileiro muito atrás das equipes europeias e fica ainda mais escancarado no Mundial de Clubes.
“Não existe mais seleção boba. Antigamente botava seis na Bolívia, hoje é uma dificuldade ganhar dos caras. Na Europa, o nível é acima do futebol brasileiro. Digo em termos de competitividade, metodologia, é diferente. A gente vê isso no Mundial de Clubes, a diferença é grande. Não teremos mais time pra ganhar”, avalia.
Luis Fabiano é sincero ao projetar Copa do Mundo 2026
Pessimista, Luis Fabiano, hoje, não enxerga chances da seleção brasileira triunfar na Copa do Mundo. Por outro lado, para o futuro sua análise é outra, principalmente pelos jogadores de alto nível que tem à disposição.
“A seleção vive um momento de transição, momento de renovação, muitos jogadores jovens. Ainda não achamos uma seleção ideal, gosto muito do Dorival, mas na seleção as coisas não são faceis. Você não tempo e a pressão é grande. Muitas vezes não se tem esse tempo pra ajuste”, analisa.
“Agora, temos bons jogadores e isso é um alento para o futuro. Hoje, diria que não temos chances na Copa, mas olhando o que temos de material humano é possível”, concluiu.
