Leila Pereira responde se o Palmeiras pode virar SAF no futuro
Presidente do Verdão destacou os lados positivos e negativos da migração para um clube empresa, mas rechaçou tomar iniciativa neste sentido
Leila Pereira não tem a pretensão de iniciar um movimento para transformar o Palmeiras em SAF. Entrevistada pelo jornalista Flavio Prado nesta sexta-feira (06), a presidente citou o cuidado que o assunto requer, relembrando empresas que vieram ao Brasil e não deram certo com o projeto, mas não deixou de elencar vantagens que o modelo traz.
Na conversa, Leila Pereira não descartou a chegada futura da SAF no clube palestrino, mas foi enfática que essa medida não será iniciada por ela, destacando a relevância dos conselheiros nos bastidores.
“Eu não sei do futuro. Mas as SAFs também quebram. Tem modelos que chegaram ao Brasil, não quero citar nomes de clubes, que não deram certo. O grande problema do clube de futebol é gestão. Se o clube é uma associação, mas tem uma gestão séria, transparente, ele tem sucesso”, iniciou Leila Pereira.
“Para destruir um clube de futebol é rápido. O problema da associação é a falta de continuidade. Na SAF, esse problema não teria, porque tem um dono, mas aí tem que saber que é o dono. Não vai nunca partir de mim em uma proposta dessa de transformar o Palmeiras em SAF. Isso tem que partir do conselho. Infelizmente, no Brasil, os clubes só se atentam a isso quando estão quebrados”, concluiu a presidente.
Leila Pereira cita Palmeiras e pede fair play financeiro no Brasil
Ainda na entrevista jornalista Flavio Prado, a mandatária do Verdão voltou a comentar sobre os “rivais gastões”, e revelou que, nos bastidores, há movimentos para que seja enviado à CBF um projeto para a instauração do fair play financeiro no país, para que haja um teto limite de investimento em contratações.
Segundo Leila Pereira, diversos times gastam cifras astronômicas, mesmo estando em uma situação financeira crítica, e ninguém é responsabilizado.