Leila Pereira foi cautelosa ao sinalizar o futuro do Palmeiras no mercado da bola. Embora a disputa do Mundial de Clubes de 2025 tenha um nível elevado, a presidente não quis cravar nenhum reforço de peso. Neste cenário, após uma sugestão envolvendo Neymar e Gabigol, houve uma resposta direta sobre a dupla.
Levando em conta o custo astronômico de Neymar, Leila Pereira rechaçou qualquer tipo de interesse do Palmeiras no atacante. Como o movimento em questão seria visto de forma irresponsável, a mandatária máxima trabalha apenas com nomes dentro da realidade.
“O torcedor pode ter a certeza que não vem nenhum desses nomes famosos, essas grandes estrelas que jogam com nome.”, disse Leila, durante lançamento da chapa “Palmeiras campeão – Trabalho, evolução e conquista”.
“O Gabigol não cai bem? Um Neymar, de repente…”, questionou um jornalista.
“Não… meu caro amigo, você me ajuda a pagar o Neymar? Se você tá me perguntando… se vocês me ajudarem a pagar o Neymar, eu penso nisso. É óbvio que não, gente. Vamos falar sério. Se o Palmeiras chegou neste ponto é porque a gente trabalha muito sério. Futebol não é brincadeira, você mexe com a paixão de milhões de pessoas. O dirigente tem que ser responsável e saber o que está fazendo.”, respondeu Leila.
Experiente no ramo empresarial, Leila aplica os conceitos nas decisões tomadas à frente do Palmeiras. Lembrando que nunca colocou em risco o aspecto financeiro dos próprios negócios, a presidente não tomaria a atitude dirigindo o clube paulista.
“Eu não vou ser como dirigentes que passaram pelo Palmeiras que deixaram legados horrorosos para o Palmeiras pagar. A presidente Leila Pereira nunca fez loucura e não fará. Eu nunca fiz nos meus negócios, ainda mais quando eu estou administrando um bem que não é meu.”, afirmou.
Leila Pereira avisa que o Palmeiras aprova fair play financeiro
Lamentando o modo inconsequente de gastos no Brasil, Leila vê o fair play financeiro como solução para o controle financeiro. Porém, diante da falta de interesse dos clubes, a CBF foi cobrada para regulamentar a situação.
“Já falei diversas vezes. Soube que já houve um estudo na CBF para implementação de fair play financeiro e não se deu andamento. Acho fundamental. É um absurdo clubes que não pagam salários, não pagam tributos, continuarem contratando e não se fazer absolutamente nada. Essa determinação tinha que vir da CBF. Se esperar os clubes se organizarem, não vai acontecer nunca porque o interesse de muitos clubes é continuar assim.”, indicou.