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Hulk, atacante do Atlético-MG (Pedro Souza / Atlético-MG)
Hulk tem expectativa de que o Atlético-MG desperte atenção fora do Brasil. Sonhando com o título da Libertadores, o atacante pode marcar presença no Mundial de Clubes de 2025, algo que aumentaria o nível de projeção do Galo. Neste cenário, ao valorizar o status da Arena MRV, o camisa 7 vê margem para o clube virar uma das referências do futebol em todo o planeta.
“Sem dúvida. O futebol, hoje, é aberto para o mundo. Não é Europa é Europa, América é América, África é África, Ásia é Ásia, não. O futebol hoje é uma bola que ela vai rodando, todo mundo está vendo. Estamos vendo o que tá acontecendo na Arábia, na China.”, disse Hulk, ao Abre Aspas, do GE.
“Tem tudo pra crescer, nossa arena é maravilhosa, o mundo inteiro falou dessa arena. O que faz o clube ser reconhecido mundialmente são títulos, sempre falo aqui. Quanto mais títulos, mais espaço você vai ganhar, não só no Brasil, mas no mundo também.”, acrescentou.
Importante no crescimento do futebol na Rússia e na China, Hulk atingiu o patamar de ídolo fora do Atlético-MG. Ciente do status no Brasil, o atacante do Galo não esconde a felicidade de, mesmo atuando em um rival, ser aclamado por outros torcedores.
“Historicamente, não é comum no Brasil. É claro que quando você vê um Neymar, que hoje é um cara que está em outro patamar, um Vinícius Júnior, que jogou no Flamengo, mas jogando no Brasil hoje e a gente ter esse carinho assim é bacana, é gratificante e eu procuro atender da melhor maneira possível.”
“Você sabe como funciona no Brasil: ‘Joga no outro time e eu não quero saber’. Mas, é bacana, gratificante, eu procuro sempre ser grato por esse carinho.”, destacou.
Hulk sugere mudanças que iriam beneficiar o Atlético-MG e os demais clubes do Brasil
Aos 38 anos, Hulk possui um vigor físico impressionante e, apesar do calendário desgastante, é uma presença recorrente nos jogos do Atlético-MG. Porém, mesmo se cuidando ao extremo, o atacante admite que o ritmo de partidas é exaustivo. Além disso, uma melhoria nos gramados também é vista como crucial para a valorização do futebol brasileiro.
“Falar em calendário, eu sei que é difícil. O Brasil, a logística é questão de como se você jogasse a Liga dos Campeões, viagem de três, quatro ou cinco horas, às vezes. Isso dificulta bastante. Questão do calendário e dos gramados, que tenhamos exigências para que os gramados estejam em ótimas condições.”
“Se tiver alguns estados que não tenha condições, devido ao clima, a tudo isso que envolve, que tenha que ser esse sintético aqui, nada diferente desse. É uma coisa que vai melhorar bastante nosso futebol fique um futebol melhor jogado, que tem campo que a gente joga que fica muito difícil.”, afirmou.
