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Rossi, do Vasco, disputa com Pulgar, do Flamengo (Thiago Ribeiro/AGIF)
Um dos maiores clássicos do futebol carioca, Flamengo X Vasco evidencia hoje o abismo financeiro entre as equipes em que o Rubro-Negro mostra seu potencial econômico no quesito valor de mercado, enquanto o Vasco tenta resolver um impasse com a empresa hoje dona do clube.
Existe um ditado popular que diz “Nem tudo o que é caro é bom, mas tudo que é bom é caro”; Pode parecer uma dessas frases de para-choque de caminhão, mas ela não poderia ser tão precisa no meio do futebol.
Todo clube grande sabe que para conquistar um título expressivo na temporada é fundamental investir em reforços capazes de “carregar o piano nas costas”. Se bem administrada, a equipe pode ganhar não apenas com títulos e premiações, mas também com retorno de marketing, como fez o Corinthians com Ronaldo Fenômeno e agora Memphis Depay.
O Flamengo nos últimos anos não tem economizado em contratações de peso, como Gabigol, Filipe Luís, Arrascaeta e tantos outros. Seu elenco atual do possui, de acordo com dados do site Transfermarkt, valor de R$ 1,27 bilhão de reais.
Parte substancial tem a ver com as quatro última s contratações de peso no Mengão: Gonzalo Pata, Michael, Alex Sandro e Carlos Alcaraz, este último chegando pelo valor de R$ 110 milhões.
De um lado um clube que nos últimos anos empilhou títulos e soube aproveitar a força de sua torcida imensa para trazer patrocínios milionários e jogadores galácticos. De outro, um time que beirou a falência e encontrou na transformação em SAF uma saída para se manter em atividade, mesmo que de maneira turbulenta.
Longe da pujança econômica do rival, o Vasco segue com um investimento três vezes menor do que o Flamengo. As contratações de Emerson Rodríguez, Jean David, Souza, Philippe Coutinho, Alex Teixeira e Maxime Dominguez são o resultado do aporte econômico da 777 Partners, fundo de investimento que assumiu o controle do clube.
Esse é um ponto importante na história, pois mostra como a gestão de uma clube é fundamental para ele conseguir montar um elenco forte sem se endividar pesadamente. Desde o início da gestão Bandeira de Mello em 2013, o Flamengo equilibrou suas contas, fechou contratos de patrocínio e ampliou sua base de sócios-torcedores.
