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Felipão indica zagueiro extraordinário do Brasil: “Comandante da defesa”

Ex-técnico da seleção valoriza postura de “xerife” que trouxe impacto decisivo em campo

Por Bruno Romão em 28/09/2024 09:38 - Atualizado há 2 minutos

Felipão, em entrevista no Palmeiras
Felipão, em entrevista no Palmeiras (Cesar Greco - Palmeiras)

Felipão avalia que o encaixe do sistema defensivo do Brasil foi crucial para a conquista do penta. Confiando totalmente na capacidade de Roque Júnior, o comandante da seleção em 2002 destacou o papel crucial do zagueiro ao longo da campanha. Além da segurança ao lado de Lúcio e Edmílson, o comportamento extracampo de liderança teve um grande peso nos bastidores.

“O Roque Júnior sempre foi um comandante de equipe que se manifestava através de trabalhos técnicos e imposições como pessoa. Foi importante no nosso grupo campeão do mundo.”, disse Felipão, em entrevista ao Palmeiras Cast.

“No Palmeiras, jogávamos com ele de quarto zagueiro. Na seleção, se jogava com três zagueiros: Lúcio, Edmílson e o Roque Júnior. Além de fazer a situação atrás dos dois zagueiros que saiam bastante, o Roque Júnior, de vez em quando, surgia de surpresa na frente. Fazia aquela cobertura perfeitamente.”, acrescentou.

Dono de uma grande leitura de jogo, Roque Júnior, segundo Felipão, poderia seguir a carreira de técnico. Isso porque um dos líderes da seleção brasileira em 2022 tinha a noção de realizar ajustes na defesa, algo que trouxe tranquilidade ao time.

“Ele tinha uma noção… o Roque Júnior não quis seguir, mas eu achei que ele poderia ser um bom técnico. Ele via o jogo como comandante da defesa. (Marcar) mais na direita, na esquerda, cobertura… aquilo serviu para que a gente tivesse uma tranquilidade muito grande na Copa.”, afirmou.

Felipão explica três zagueiros na seleção brasileira em 2002

Diante da ofensividade de Cafu e Roberto Carlos, Felipão decidiu escalar três zagueiros na Copa do Mundo. Ciente de que não poderia abrir mão da capacidade dos laterais, o técnico, após o fim das Eliminatórias, foi convicto na escolha para o torneio de tiro curto.

“Essa foi a função dos três zagueiros. Não dava para tolher nenhuma liberdade do Roberto e do Cafu. Eles eram mais atacantes do que marcadores. Se comportavam como marcadores sem a bola. Mas, com a bola, eles estavam lá na frente toda hora.”

“Fizemos uma classificatória difícil e depois fomos fazendo a integração total para a Copa do Mundo. Isso surtiu efeito.”, contou.

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