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Fábio Santos, ex-lateral de Corinthians e SPFC (Reprodução)
Fábio Santos considera que os torcedores do Corinthians são “únicos” no Brasil. Dono de uma grande experiência nos gramados, o ex-lateral trouxe um relato sobre o modo que os alvinegros buscam somente apoiar nas partidas. Diferentemente de outros clubes, vaiar os jogadores ao longo dos 90 minutos é algo totalmente fora de cogitação.
“O único lugar que eu não fui vaiado, em campo, foi no Corinthians porque eles não vaiam. Vontade eles já tiveram também (risos). Não vaiam! Durante os 90 minutos, é o único lugar que você vai jogar no mundo que você não vai ser vaiado. Você vai ter a tranquilidade de jogar, depois a cobrança é muito grande… durante os 90 minutos, os caras cantam só para o Corinthians.”, disse Fábio Santos, ao canal de Duda Garbi, no YouTube.
Levando em conta a tensão em campo, Fábio Santos destacou o modo que as vaias prejudicam os atletas. Neste cenário, a postura de colocar ainda mais pressão antes da bola rolar é vista como uma atitude sem sentido. Fora do Corinthians, o ex-lateral encarou a situação e, para não piorar o cenário, tomava decisões mais simples com a bola nos pés.
“O jogador preza por isso porque é cada vez mais insuportável sair seu nome no telão e já te vaiam. O que vai acrescentar pro seu time? É uma das atitudes mais não inteligentes vaiar o próprio jogador do time. Ficar pressionando o mesmo jogador durante a partida não faz sentido nenhum.”, afirmou.
“Durante os 90 minutos, o cara pode trazer alguma coisa de útil. A partir do momento que ele for vaiado, por mais experiente que seja, ele não vai desempenhar o que pode. Por várias equipes que eu passei fui vaiado e criticado. Eu sempre tive a cabeça muito boa e absorver de forma positiva, mas influenciava. Eu fazia uma jogada mais simples para não receber essa vaia.”, acrescentou.
Fábio Santos valoriza experiência no Corinthians
Convicto de que Ronaldo é o maior jogador da história, Fábio Santos realizou um sonho no Corinthians. Como também teve a oportunidade de atuar ao lado de Roberto Carlos, os momentos em questão ficaram marcados na memória do comentarista.
“É difícil roubar a cena com o Ronaldo. Eu peguei pouco tempo, mas foi a realização de um sonho. Para mim, o maior jogador da história é o Ronaldo.”
“Conviver com esses caras, por mais que tenha sido rápido, foi uma baita experiência. Eu sempre falo que o Roberto Carlos, para mim, é o que o Ronaldo é para o mundo. O Roberto Carlos é o meu ídolo […] Eu fazia trabalho físico com o Roberto Carlos e não acreditava: ‘O que eu tô fazendo aqui com esse cara?’. O Ronaldo fez gol em final de Copa do Mundo… o que eu pude absorver desses caras foi sensacional.”, contou.
