Chefe da equipe alemã crê que atuais campeões acharão saída para restante da temporada 2024 de Fórmula 1
O chefe da Mercedes, Toto Wolff, alertou contra “descartar” prematuramente a Red Bull na F1 2024, apesar da queda de desempenho nas últimas corridas. De fato, as dificuldades da equipe ficaram expostas no Grande Prêmio da Itália, onde o atual campeão Max Verstappen conseguiu apenas um sexto lugar.
Assim, Wolff reconhece que a McLaren surgiu como a nova favorita para conquistar o Campeonato de Construtores de Fórmula 1. Porém, insiste que o ‘pedigree’ da Red Bull torna a equipe sediada em Milton Keynes uma força que não pode ser subestimada.
“É realmente estranho. Claro, não tenho nenhuma percepção, mas isso não é nada da Red Bull no começo do ano, dominante”, apontou Wolff.
“Acho que Max conseguiu manter isso por um tempo com sua habilidade; agora, porém, parece que o ritmo desapareceu; e é isso que vejo sem entender ou saber o que está acontecendo por dentro. Porque pode ser um contratempo também”, disse ele.
“Mas quem sou eu para dizer? Passamos dois anos na F1 sem nada funcionando para nós. Foi o mesmo para a Ferrari algumas corridas atrás”, acrescentou.
Wolff aposta em recuperação de Verstappen e da Red Bull F1
O chefe da Mercedes, portanto, enfatizou que as dificuldades recentes da RBR não negam o potencial da equipe de se recuperar.
“Então, não acho que você pode descartá-los, eles são uma equipe formidável e tenho certeza de que haverá corridas melhores. Mas a McLaren é claramente a favorita agora para o campeonato de construtores; eles têm dois pilotos pontuando. Creio que a Red Bull não esperava isso no começo do ano”.
Wolff destacou que a dinâmica de mudança entre as principais equipes tornou a previsão dos resultados das corridas cada vez mais difícil. E que essa incerteza também trouxe um novo nível de excitação à Fórmula 1.
“Pistas diferentes, condições climáticas, desgaste dos pneus e atualizações significam que a diferença entre os favoritos é pequena o suficiente para prever quem terminará no pódio. É ótimo para a F1, é rock and roll de verdade”, concluiu.