Ex-zagueiro do Corinthians relembra comparação com Piqué: “Não vejo diferença”

O ex-zagueiro Leandro Castán deixou o Corinthians em 2012, após o inédito título da Libertadores, para jogar na Roma, da Itália, com a missão de substituir o também brasileiro Juan, ex-seleção brasileira.

Em entrevista ao podcast “Denílson Show”, Castán relembrou essa chegada em um clube que tem histórico de bons defensores.

“O Juan estava indo embora da Roma e eles contrataram eu e o Marquinhos, que hoje está no PSG, para substituir ele. E a Roma tem histórico de zagueiros craques, como o Aldair, por exemplo. E o Aldair é o brasileiro com mais moral na Roma, mais que o Falcão, tanto que a camisa 6 do Aldair era aposentada, ninguém podia usar”, disse.

Na sequência, o ex-zagueiro do Timão relembra que chegou com moral no clube italiano, mas com pressão. Primeiro, queriam desaposentar a camisa 6 para ele vestir, além de uma comparação com Piqué, ex-zagueiro do Barcelona e da seleção espanhola.

“Quando cheguei lá, eu jogava com a 4 no Corinthians, mas a 4 já era de um americano que não queria ceder. Aí, o diretor falou que queria me dar o número 6, do Aldair. Quando eu chego na Roma, o Walter Sabatini (ex-diretor da Roma) me deu uma moral, mas jogou uma pressão em cima de mim.”

“Na minha entrevista de apresentação, ele fala assim: ‘eu não vejo diferença entre o Piqué que foi campeão da Champions e o Castán que foi campeão da Libertadores. Um é campeão da Europa e o outro da América’. Então, logo veio essa pressão para mim, além de querer me dar a 6. Mas, eu não quis essa camisa, acabei pegando a 5”, relembrou o ex-jogador.

Leandro Castán teve passagem vitoriosa pelo Corinthians

Revelado pelo Atlético-MG, mas sem muito espaço, Leandro Castán foi ter mais destaque mesmo no Corinthians, onde jogou entre 2010 e 2012, vindo do Grêmio Barueri. No Timão, não ficou muito tempo, mas foi o suficiente para vencer Brasileirão e Libertadores.

Então, após conquistar a América, foi para a Roma. Em 2014, porém, teve a sua carreira interrompida após um tumor no cérebro. Retornou em 2015, mas encontrou bastante dificuldade, já que teve que reaprender a andar após a cirurgia de remoção.

Acabou emprestado a Sampdoria, Torino e Cagliari, mas não conseguiu se firmar. Em 2018, retorna ao Brasil para jogar no Vasco, onde fica até 2021. Em 2022, teve uma breve passagem pelo Guarani, onde encerrou a carreira.