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Gil em entrevista ao podcast (Reprodução/Youtube)
Cria da base do Corinthians, Gil fez uma carreira por diversos clubes grandes do Brasil, onde trabalhou com alguns dos principais treinadores do nosso futebol. Mas, ao “Deu Zebra Cast”, o ex-jogador disse que Carlos Alberto Parreira foi melhor treinador que trabalhou.
“Para mim, o Parreira foi o melhor técnico que eu tive. E a história do Parreira diz, ele foi campeão Mundial, foi para duas Copas do Mundo”, iniciou.
Então, Gil destacou os pontos positivos de Parreira, na qual trabalhou junto no Corinthians, em 2002.
“O Parreira era um cara estudioso e nós não concentrávamos com o Parreira, concentrávamos 7h da noite do sábado. O Parreira nunca foi aquele cara que pegava no pé de jogador. Quem era profissional com o Parreira e tinha qualidade, estava com o melhor treinador do mundo, porque ele sabe muito de bola, tinha uma bagagem tremenda. Foi o cara que mais me ensinou taticamente, ele e o Luxemburgo. Mas o Luxemburgo tinha uma outra forma de jogar”, disse.
Estilo do Parreira incomodava alguns jogadores
Depois, Gil disse que esse perfil do Parreira, de não cobrar jogador fora de campo, agradava a ele, mas não a todos os atletas.
“O Parreira é um treinador que eu gostava, não precisava xingar jogador para dizer o que quer, respeitava jogador… o cara que xinga, vai ajudar em que? Mas, tem cara que gosta do perfil do Luxemburgo porque gosta de ser cobrado.”
“O Parreira já não cobrava, ele só cobrava taticamente, dentro de campo. Fora de campo, nunca. E na Europa é assim. Mas o jogador brasileiro gosta daquele treinador que era “pai”. Papai Joel, papai Luxemburgo… E o Parreira não é pai de ninguém, quem for melhor joga e quem estiver mal, sai. Então, o Parreira foi o melhor treinador para mim, disparado, foi o meu grande mestre”, completou GIl.
Segundo melhor treinador também era do Corinthians
Por fim, Gil disse que o segundo melhor treinador que ele trabalhou foi Vanderlei Luxemburgo, na qual ele foi treinado em 2001, no Corinthians.
“Outro treinador que aprendi muito foi o Luxemburgo. Ele tinha o jeito dele, mas era “boleirão”, era próximo do jogador. O Luxemburgo dentro do vestiário, ele chegava e todo mundo ficava em silêncio, tinha uma liderança única”, finalizou Gil.
