Djalminha, ao analisar o provável time do Flamengo contra o Peñarol, saiu em defesa de Léo Ortiz. Mesmo atuando de forma satisfatória na posição de volante, o camisa 3 pode iniciar o duelo pela Libertadores no banco de reservas, decisão reprovada pelo ex-jogador. Isso porque o zagueiro, dono de uma grande técnica, trouxe dinamismo ao meio-campo, algo atrelado ao ritmo visto na Europa.
“O Flamengo contratou um zagueiraço para chegar e jogar porque o Fabrício Bruno iria sair. Encontrou um excelente volante. O que o Léo Ortiz vem jogando hoje… ele é um dos poucos jogadores no Brasil que têm o ritmo que se joga na Europa.”, disse Djalminha, no programa ESPN F360.
“Ele joga no ritmo frenético, dando dinâmica… ele dá muito passe em profundidade e quebra linhas com uma visão de jogo surpreendente por se tratar de um zagueiro.”, acrescentou.
Com o retorno de Nicolás De La Cruz, a tendência é que Léo Ortiz não atue no meio-campo do Flamengo. Fazendo uma ressalva sobre o posicionamento do jogador, Djalminha não tomaria a decisão de colocá-lo no banco de reservas.
“O momento dele é muito bom, e não deve ser desperdiçado. Mas tem o aspecto tático. Ele vem jogando como segundo volante, o Pulgar é primeiro. Se tivesse que tirar alguém, o último na minha cabeça seria o Léo Ortiz.”, prosseguiu.
Djalminha cogita mudança no setor ofensivo do Flamengo
Substituto de Pedro, Bruno Henrique ainda busca o encaixe ideal como referência no ataque do Flamengo. Na visão de Djalminha, o camisa 27 teve dificuldades contra o Vasco, motivo pelo qual um sistema que favoreça o atacante pode ser adotado na escalação.
“Eu percebi o Bruno Henrique um pouco com incômodo na posição de 9. Ele não encontrou os espaço e a maneira correta de penetrar. Não é a função. É diferente jogar pelas pontas e entrando na área para fazer o gol do que começar o jogo ali. Pode ser que jogue sem o 9 fixo com o Bruno Henrique pela esquerda e o Plata pela direita.”, opinou.