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Dirigente do Cruzeiro fala sobre interesse na contratação de Renato Gaúcho

Alexandre Mattos elogiou o técnico do Grêmio, mas garantiu que está satisfeito com o treinador do Cabuloso, Fernando Seabra 

Por Octávio Almeida Jr em 04/09/2024 16:05 - Atualizado há 4 meses

Renato Gaúcho comanda treino do Grêmio (foto: Lucas Uebel/Grêmio)

Quinto colocado no Brasileirão Série A, o Cruzeiro esteve sob pressão, nas últimas semanas. Ganhou apenas dois dos últimos oito jogos. Tal oscilação rendeu questionamentos ao trabalho de Fernando Seabra. 

Diferentes nomes foram especulados para substituir o treinador. São eles: Cuca, Fernando Diniz e o atual técnico do Grêmio, Renato Gaúcho (sendo este para 2025).

Em entrevista concedida ao programa Jogo Aberto, da TV Bandeirantes, o diretor de futebol cruzeirense, Alexandre Mattos, negou.

“Imagina o Cruzeiro brigando pelo título brasileiro, inclusive classificando para Libertadores, ganhando uma Copa Sul-Americana e nós pensando em trocar o treinador? Não tem sentido uma situação dessa”, iniciou o dirigente, nesta quarta-feira (dia 4 de setembro de 2024). 

Alexandre Mattos também elogiou Renato Gaúcho pela capacidade profissional e disse que espera, um dia, formar parceria.  

“Ele é excepcional como pessoa e treinador. Tenho o sonho de trabalhar com ele, em outras oportunidades. Não nesse momento”, acrescentou. 

“Não tem nenhum contato com seu procurador, com ninguém ligado ao Renato. A gente vai esperar pra ver como vai ser esse restante (de temporada)”, reforçou.

O dirigente afirmou que, internamente, o Cruzeiro está satisfeito com o treinador Fernando Seabra. 

“Não só pelos resultados, mas a nossa avaliação tem que ser interna no dia a dia, de como ele enxerga o jogo, da postura que ele tem com o elenco. A gente espera que ele tenha vida longa”, garantiu.  

“No futebol, principalmente treinador, hoje até diretor, enfim, depende muito de resultado. O Cruzeiro não fez contato com Cuca, com Diniz, com Renato, com absolutamente ninguém”, reforçou Alexandre Mattos,  

“Mesmo nesses momentos em que a gente ficou quatro ou cinco jogos sem ganhar, o que é natural. Todo mundo passa por uma oscilação”, finalizou. 

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