Craque Neto aponta técnico que ajudou Pelé na seleção brasileira: “Só isso”
Ex-jogador fez comparativo entre o futebol atual e o tempo em que o Rei atuava e cobrou treinadores por falta de ousadia
O Craque Neto exaltou o legado técnico Zagallo durante o programa “Os Donos da Bola” desta quinta-feira (19). Em momento de crítica pelo fato de muitos treinadores do futebol atual hesitarem nas escalações de jogadores com as mesmas características e qualidade, ele citou o que o “Velho Lobo” fez com Pelé e outros nomes no ciclo da Copa de 1970.
No comentário, o apresentador relembrou o perfil ousado que Zagallo ostentava em não titubear diante das suas convicções, mexendo com peças de renome na seleção brasileira, sem qualquer tipo de receio.
“Ele fez o Jairzinho, camisa 10 do Botafogo, jogar de ponta direita, o Tostão, camisa 10 do Cruzeiro, jogar marcando. O Rivellino da mesma forma. Ele fez o Pelé ser o segundo atacante. Só isso que o Zagallo fez”, disparou o Craque Neto.
“Se eu tenho dois jogadores, e eles juntos somam 23 gols, porque não podem jogar os dois?”, indagou o ex-jogador.
Exaltado pelo Craque Neto, Zagallo fez história na seleção
Ao longo de sua trajetória no escrete canarinho, o Velho Lobo atingiu feitos marcantes, seja como jogador, coordenador técnico ou treinador. Somando todas as funções, foram quatro edições de Copas do Mundo conquistadas, duas edições de Copa América e duas Copas das Confederações.
Além de ter figurado como companheiro de Pelé nas edições de 1958 e 1962, ele foi o comandante técnico do Rei do Futebol em 1970, no icônico tricampeonato faturado em solo mexicano. Em 296 jogos disputados com a seleção, Zagallo computou 196 vitórias, 69 empates e apenas 25 derrotas.
Único jogador tetracampeão na história das Copas, Zagallo morreu no dia 5 de janeiro de 2024, aos 92 anos, por falência múltipla dos órgãos. O Velho Lobo deixou um legado ímpar no futebol mundial e recebeu diversas homenagens póstumas da Fifa.