Walter Casagrande Júnior foi mais um a cobrar uma posição mais incisiva do Palmeiras sobre o caso Caio Paulista, que é acusado por Clara Monteiro, sua ex-namorada, de agressão.
A mãe da filha mais nova do lateral do Verdão foi à polícia e registrou boletim de ocorrência no início da semana, o que levou o Verdão a emitir uma nota oficial alegando estar acompanhando as investigações.
“Minha tendência é sempre acreditar na mulher agredida, estuprada, assediada, considerando o julgamento que ela sofrerá depois de expor a situação publicamente. Clara, junto à carta, apresentou fotos em que aparecem hematomas espalhados pelo corpo, inclusive no rosto. Pernas, braços e olhos apresentam contusões, deixando as áreas arroxeadas”, disse Casagrande em sua coluna do UOL Esporte.
“O que fez a Sociedade Esportiva Palmeiras? Chamou o jogador para uma reunião, questionou sobre as acusações, ele negou tudo, e o clube emitiu uma nota de repúdio contra toda e qualquer violência, afirmando que acompanhará de perto as investigações. E só”, criticou o ex-jogador.
Casagrande lembrou atitude do São Paulo
O ex-jogador destacou a ação do SPFC ao receber a informação de que o atacante Pedrinho, contratado em 2023, havia sido acusado pela ex-namorada de agressão. O Tricolor afastou o atleta e posteriormente rescindiu seu contrato.
“Lembro-me bem da pressão e cobrança que o presidente do São Paulo, Julio Casares, sofreu quando o jogador Pedrinho, atualmente no Santos, foi acusado da mesma maneira por sua namorada (…) A direção do São Paulo afastou o jogador enquanto a situação não era esclarecida e, posteriormente, rescindiu o contrato”, lembrou Casagrande. “Posteriormente, a Justiça arquivou o processo.”
Pedrinho, que está no Santos nos dias atuais, inclusive retomou o relacionamento com a namorada que o acusou de agressão naquele momento.