Lugano diz que Neymar é o único jogador brasileiro que ‘coloca medo’ nos adversários
Zagueiro uruguaio exaltou o craque brasileiro, destacando suas qualidades e descartando Vinícius Júnior como capaz de "colocar medo"
Neymar em campo pela seleção brasileira (ZUMA Press, Inc./Alamy Live News)
A geração atual da seleção brasileira segue dando o que falar, com muitos criticando os jogadores e a ausência de referências dentro da equipe comandada por Dorival Júnior.
Nesta semana, durante o programa “Resenha ESPN”, os convidados Lugano, Luis Fabiano e Fábio Santos discutiam sobre carências na seleção brasileira atualmente.
Lugano foi perguntado sobre as lideranças técnicas do Brasil, jogadores capazes de fazer a diferença dentro de campo. O uruguaio não hesitou e citou Neymar como o único atleta na seleção brasileira que é capaz de “colocar medo” nos adversários:
“Neymar é o único capaz de colocar medo nos adversários na seleção brasileira. Eu, como uruguaio, posso falar”, falou o ex-jogador do São Paulo.
Na sequência, Lugano foi questionado sobre Vinícius Júnior, perguntando se o atleta não teria essa capacidade também. O uruguaio não hesitou e afirmou que o craque do Real Madrid não coloca medo, muito pelo contrário, pois é muito suscetível a provocações e fácil de ser “tirado” do jogo:
“Pelo contrário, até sempre soube que é fácil de provocar, de controlar, de tirar do jogo”, falou, se referindo à Vinícius Júnior.
Sem Neymar, seleção brasileira segue buscando se reencontrar
O Brasil vive uma fase muito ruim e segue buscando voltar a brilhar dentro das quatro linhas. Dorival Júnior tem testado vários jogadores de grande talento, principalmente do setor ofensivo, entretanto, as boas atuações ainda não apareceram.
Com a confirmação de que Neymar ainda ficará alguns meses afastado dos gramados e ainda demorará algum tempo a poder atuar em alto nível, já que está há mais de um ano lesionado, o Brasil corre contra o tempo para encontrar soluções ofensivas.
Nomes como Vinícius Júnior, Endrick, Estêvão e vários outros são a esperança de que o Brasil volte a ter um “ataque mortal” como no passado. Entretanto, o problema pode não estar somente no ataque, já que o time tem outras carências, como no meio-campo, onde faltam opções.
