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Zé Elias em entrevista ao podcast "Denílson Show" (Reprodução - YouTube)
Convidado do podcast “Denílson Show” nesta segunda-feira (26), Zé Elias teceu elogios ao atacante Neymar, classificando o camisa 10 como o maior jogador do futebol brasileiro desde a ‘era Ronaldo Fenômeno’.
“O Neymar é gênio com a bola no pé. Pra mim, ele é o último jogador mais próximo da geração do Ronaldo. Ele é um fenômeno”, apontou Zé Elias.
Apesar dos elogios, o ex-jogador destacou que houve um erro ao elevar o status de Neymar na seleção brasileira. Isentando o atleta de culpa, ele opinou que era necessário ter lapidado o camisa 10 em determinados pontos, e não simplesmente jogar por ele.
“Esse diamante tem que brilhar para todo mundo. Não pode brilhar só pra ele. O Neymar não tem culpa de nada neste sentido, e depois para tirar esse status, tem que ter coragem. Você vai bater de frente? O Ronaldo Fenômeno também era diferente, e tomava dura. Em determinados momentos, é preciso mostrar para o gênio que ele também erra.
Ainda falando sobre a seleção brasileira, o ex-jogador foi questionado sobre o fato de Vinícius Júnior ainda não ter deslanchado pelo escrete canarinho como se apresenta no Real Madrid, e a resposta foi direta: são situações distintas.
“A seleção não é Real Madrid. A seleção tem o Kroos para passar e só entregar a bola? Tem o Bellingham. Esse é um mal. A gente acha que o Vinícius Júnior tem que fazer o mesmo do Real na seleção, mas a seleção joga diferente. Quanto tempo ele levou para ser o Vini Jr de hoje no Real Madrid?”, indagou o comentarista.
Zé Elias cita três referências na sua formação como volante
Em outro momento da entrevista, Zé Elias foi questionado sobre os jogadores que serviram como inspiração para ele no início de carreira, e o comentarista elencou três jogadores históricos: Júnior Maestro, Mauro Silva e Dunga, estes dois últimos que ajudaram o Brasil a faturar o tetra.
Acerca de cada um, Zé Elias destacou qualidades. Júnior foi elogiado pela forma de distribuir o jogo, Mauro pelo posicionamento e o Dunga pela facilidade de dar dois toques na bola e acionar o ataque com velocidade.
