Em texto publicado na coluna do jornal Folha de S. Paulo neste final de semana, o comentarista Tostão apontou o Barcelona como o time responsável por modernizar a estratégia protagonizada pela Holanda, que marcou época na década de 1970, com o “Carrossel”, que encantou o mundo.
No material opinativo, o ex-jogador destacou o papel importante de Pep Guardiola no time blaugrano, como aplicador dos conhecimentos que teve no próprio clube, sob o comando do lendário Johann Cruyff, que por sua vez, foi liderado por Rinus Michels, treinador que “bateu na trave” na corrida pelo título da Copa do Mundo de 1974, caindo para a Alemanha.
“Se a Holanda, com seu futebol total e marcação por pressão em todo campo, uma prática revolucionária para a época, tivesse vencido a Alemanha na final da Copa de 1974, não teríamos que esperar 30 anos para surgir o Barcelona, dirigido por Guardiola, que modernizou a estratégia da Holanda”, iniciou Tostão.
“Guardiola, jogador do time catalão bebeu na fonte do técnico Cruyff, que, quando jogador, se inspirou no treinador Rinus Michels, treinador da Holanda em 1974. Hoje, as grandes equipes do mundo tentam marcar por pressão o maior tempo possível”, complementou o ex-jogador.
Guardiola despontou na carreira como técnico no Barcelona, clube que comandou entre 2008 a 2012, se tornando amplamente vitorioso, responsável por chefiar um elenco repleto de estrelas.
Tostão elege três meias diferenciados do Brasil
Em outro trecho da coluna, Tostão foi enfático ao destacar a carência do futebol brasileiro no setor de meio-campo, apontando que o país já teve nomes históricos na posição como Didi, Gerson, Falcão entre outros, mas atualmente conta com um número excessivo de volantes e de atacantes que atuam como pontas.