Home Futebol Tostão elege meias que servem de inspiração no futebol hoje 

Tostão elege meias que servem de inspiração no futebol hoje 

Tricampeão do mundo aponta seleção brasileira como fonte inspiradora para o surgimento de craques na Europa

Eder Bahúte
Eder Bahúte integra o time do Torcedores.com desde 2016. Na cobertura esportiva, atua como redator e tem como foco principal o futebol brasileiro, internacional e mídia esportiva. Diplomado pela Universidade Paulista, o profissional acumula experiência em radiojornalismo e mídia impressa, além de participação em eventos da Copa do Mundo e Paulistão.
Tostão, ex-jogador e colunista da Folha de S.Paulo - Reprodução/YouTube

Tostão, ex-jogador e colunista da Folha de S.Paulo - Reprodução/YouTube

Recorrendo ao passado e transitando ao futebol atual, Tostão escreveu algumas linhas a respeito da inspiração que foram os meio-campistas brasileiros nas Copas de 1982, 1970, 1962 e 1958, para a Europa e que a partir dali passaram a ‘fabricar’ atletas que com tais características técnicas.

O ex-jogador, inclusive, menciona atletas do Barcelona, Manchester City, Real Madrid e Bayern de Munique.

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“Eles, encantados com os meio-campistas brasileiros das Copas de 1982, 1970, 1962 e 1958, passaram a formar esse tipo de jogador, como Xavi, Iniesta, Rodri, Kroos, Modric e tantos outros”, aponta Tosão, em coluna publicada na Folha de S.Paulo.

Para ele, porém, a evolução no Brasil acabou sendo inverso. Segundo ele, a eliminação para a Itália, em 82, trouxe uma série de discussões técnicas e táticas.

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“Muitos colocaram a culpa na pouca marcação no meio campo. Por isso e outros motivos, os técnicos brasileiros dividiram o setor entre os volantes que marcam e os meias que atacam. Desapareceram os meio-campistas, que atuavam de uma intermediária a outra, que marcavam, constroem e avançam, como Didi, Gerson, Falcão e outros”, lamenta Tostão.

“Após décadas, isso começou a mudar, lentamente, pois não temos ainda hoje um grande craque no meio campo com estas características”, acrescenta o tricampeão do mundo que lamenta a ausência de um nome de peso no setor da seleção brasileira.

“Falta à seleção brasileira um craque no meio campo que reúna talento e capacidade para defender, construir e avançar. Falta porque já tivemos. Eles não existem mais porque não são formados há tempos nas categorias de base.

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Tostão dá conselho para Neymar na seleção

Reconhecendo a técnica apurada de Neymar, Tostão prefere que o camisa 10 seja deslocado para estar mais próximo do gol e não posicionado no meio-campo.

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Neymar, mesmo que volte em ótima condição física, não tem características para jogar de uma intermediária à outra. Deveria atuar mais perto do gol ou como uma atacante da esquerda para o centro, como jogou nos melhores momentos da sua carreira”, opinou Tostão.

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