Tostão, Edmundo e Rogério Ceni são referências no futebol brasileiro e opiniões sempre levadas em conta. Nos últimos dias, eles apontaram, em diferentes contextos, meias que abrilhataram ou que ainda desfilam sua categoria técnica nos gramados do Brasil.
Na coluna da Folha de S.Paulo, por exemplo, o ídolo do Cruzeiro recorreu ao passado para lamentar a ausência de meias que eram verdadeiramente completos.
“Desapareceram os meio-campistas, que atuavam de uma intermediária a outra, que marcavam, constroem e avançam, como Didi, Gerson, Falcão e outros”, apontou Tostão.
Recentemente, o tricampeão do mundo estendeu o tema para a seleção brasileira. Para ele, não há hoje um craque no setor vestindo a amarelinha. Lucas Paquetá, que em tese seria um ‘camisa 10’, para ele não reúne tais características descritas acima.
Embora não seja um especialista da posição, Edmundo é sempre uma voz levada em consideração por seu histórico vencedor no esporte bretão. Classificando Philippe Coutinho como a maior contratação do futebol brasileiro em 2024, o Animal teceu elogios ao meia que voltou ao clube do coração.
Por outro lado, lembra que o craque não está ainda em suas melhores condições físicas e que isso será recuperado gradualmente.
“Quando ele pega na bola, você vê que ele é diferenciado. Mas também se enxerga que ele não está 100% da forma física e técnica. Mas, quando a bola bate no pé dele, você vê que ele é diferente dos demais.”, disse Edmundo, em live no canal Mundo Ed.
“O cara vem de um período longo sem jogar e de um futebol que não é competitivo, que é do Catar. É normal que ele demore a estar 100%.”, acrescentou.
Diferentemente de Tostão, Ceni levanta tese para o futebol atual
Entusiasta da vinda de Everton Ribeiro, ao Bahia, Rogério Ceni é pura admiração pelo camisa 10. Após um período juntos no Flamengo, agora fazem tabelinha pelo Tricolor.
“Para mim, ele é uma referência. Ele para mim é o jogador mais influente no cenário nacional da última década. Eu confio muito nele, é um cara exemplar no dia a dia. Já trabalhei com ele no Flamengo e quando falei de trazê-lo era de que seria um cara que não me daria trabalho e que vai dar tudo no dia a dia. E ele, como tanto, é indiscutível.”, avaliou Ceni.