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Tostão aponta fato que poderia ter mudado Palmeiras x Botafogo

Ex-jogador repercutiu confronto decisivo válido pela Libertadores, que terminou com a classificação emocionante do alvinegro carioca

Por Cido Vieira em 24/08/2024 18:48 - Atualizado há 4 meses

Jogadores de Palmeiras e Botafogo disputam bola (Vitor Silva - Divulgação)

Tostão analisou neste sábado (24) o embate eletrizante entre Palmeiras e Botafogo, pelas oitavas de final da Libertadores, e destacou que o confronto se mostrou tão dinâmico, que poderia facilmente, ter outro final, com avanço dos palestrinos.

Em texto publicado na coluna da Folha S. Paulo, o ex-jogador relembrou o fato do zagueiro Gustavo Gómez ter balançado as redes no apagar das luzes, tento este que acabou sendo invalidado após verificação no VAR, por conta do toque de mão.

“A tempestade de emoções, técnica, tática, criatividade e imprevistos presentes no empate por 2 x 2 entre Palmeiras e Botafogo, que eliminou o time paulista da Libertadores, vai muito além das explicações”, iniciou Tostão.

“Se a bola tivesse batido na barriga a poucos centímetros do braço do jogador alviverde, o gol no último minuto não seria anulado, a partida iria para os pênaltis, poderia ter tido outro final e as análises seriam diferentes”, complementou o ex-jogador.

No embate do Allianz Parque, o Botafogo abriu 2 a 0 na volta do intervalo, mas a partir dos 40 minutos da etapa complementar, viu o Palmeiras deslanchar em mais uma reação que quase se torna histórica. O alviverde igualou em um recorte de cinco minutos, e virou a partida já nos acréscimos. O tento invalidado, se fosse legal, forçaria a disputa na marca da cal.

Garantido nas quartas de final, o Glorioso agora vai medir forças contra o São Paulo, que não tomou conhecimento do Nacional-URU, vencendo o jogo de volta no MorumBIS.

Tostão elege quatro meias “diferentes” no Brasil

Ainda na mesma coluna, Tostão analisou o “sumiço” de meias de qualidade no futebol brasileiro, destacando que a “febre” de volantes e atacantes de pontas impactaram diretamente neste cenário. No texto, ele cita três nomes que marcaram época na posição: Didi, Gerson, Falcão, e cita que os europeus acabaram se inspirando no nosso estilo, enquanto o Brasil foi na rota contrária, e praticamente não possui peças diferenciadas no setor.

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