Sormani rechaça torcida “elitizada” no futebol brasileiro: “Mentira”
Jornalista rasgou elogios para presença nas arquibancadas que mantém essência do passado
Fábio Sormani durante participação no "Apito Final" (Reprodução - YouTube)
Fábio Sormani rechaça o discurso de que o Corinthians, atuando na Neo Química Arena, “barrou” os torcedores mais humildes. Levando em consideração as imagens dos jogos, o comunicador não vê nenhum tipo de mudança envolvendo a ‘Fiel’. Neste contexto, a divisão dos ingressos, com preços mais acessíveis em parte dos setores, foi valorizada no discurso.
“Para com essa frescura que a Arena de Itaquera é elitizada. Mentira! As câmeras mostram toda hora o torcedor pobre. Você vê cada torcedor maravilhoso do Corinthians, como se via no Pacaembu. A televisão mostra o tempo inteiro. É fantoche que puseram lá?”, disse Sormani, no programa Opinião Placar.
“Tem lugares no estádio do Corinthians que custam mais caro, mas tem os setores populares. Nestes setores populares, o povão vai. Se fosse um estádio para 150 mil pessoas, iria todo mundo. ‘Ah, a torcida do Corinthians elitizou’. Mentira! É só olhar a televisão. Você vê o torcedor comum e de geral, que ia no Pacaembu, e que continua indo na Arena de Itaquera.”, acrescentou.
Tomando como base o duelo contra o Red Bull Bragantino, Sormani enxerga a mesma essência do Pacaembu. Isso porque a vaga nas quartas de final da Sul-Americana, decidida nos pênaltis, mostrou um cenário semelhante ao ambiente que virou símbolo do Corinthians no antigo estádio.
“Você vê cara rezando, com terço na mão, o cara arrancando a dentadura… você vê de tudo, é maravilhoso. Esse cara não pagou 500 ‘pau’ para assistir ao jogo. Essa torcida é maravilhosa.”, sinalizou.
Sormani sugere “curso” aplicado pela torcida do Corinthians
Anteriormente, ao reprovar o comportamento dos torcedores do Flamengo, Sormani indicou que a ‘Fiel’ poderia aplicar um curso. Como os alvinegros não costumam emitir vaias durante os 90 minutos, o jornalista interpreta os protestos durante o jogo sendo prejudiciais ao próprio time.
“Tem que ter o apoio do torcedor o tempo inteiro. Você lembra de quem? Corinthians. As torcidas poderiam fazer um curso de especialização com a torcida do Corinthians de como saber torcer. Tem que torcer o tempo inteiro. Acabou o jogo, você vaia. Se você tá vaiando, está jogando contra.”, opinou.
