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Raul Baretta/ Santos FC
O Santos enfrentou a Ponte Preta no estádio Urbano Caldeira, a Vila Belmiro, em jogo de abertura da 24ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.
A partida, que aconteceu na noite de sexta-feira (30), terminou com empate pelo placar de 2 x 2.
O Peixe abriu 2 x 0 ainda no primeiro tempo com gols de Giuliano e João Basso, mas a Macaca buscou a reação mesmo com um jogador a menos e igualou o marcador na etapa final com Jeh e Dodô, que balançou as redes já nos acréscimos.
Com o resultado, o Santos assumiu a liderança da Série B somando os mesmos 40 pontos do Novorizontino, porém o time do interior paulista joga neste sábado (31), em casa, contra o Vila Nova.
A equipe treinada por Fábio Carille agora coleciona quatro jogos sem vencer e, dentro de seus domínios, conquistou apenas três dos últimos 12 pontos disputados na competição.
Depois de mais um tropeço na Vila Belmiro, em uma partida onde o time fez 2 x 0 no placar e atuou com um jogador a mais desde pouco antes do intervalo, a torcida voltou a protestar com muitas vaias e xingamentos.
Um grupo de torcedores chegou a puxar o túnel inflável de proteção que dá acesso ao vestiário, quando os jogadores santistas deixavam o gramado.
Principal alvo dos protestos, o técnico Fábio Carille disse em entrevista coletiva que “entende” a reação do torcedor, mas afirmou que não pensa em deixar o clube.
“Eu entendo. Dos últimos 12 pontos, fizemos três em casa. É algo que deixa o torcedor muito chateado e nós também. Mas agora é ir para casa, respirar, amanhã é outro dia (…) Me sinto bem nessa cidade e não penso em pedir demissão”, declarou o treinador do Peixe.
Carille reconheceu o “ritmo lento” de sua equipe no segundo tempo, sinalizou que faltou “postura” e que tal atitude permitiu a reação do adversário mesmo com um jogador a menos.
“Fico com a imprensão de que voltamos para o segundo tempo achando que o jogo estava resolvido. Pedi para rodar a bola, ter amplitude. Fizemos um jogo lento, favorecendo a Ponte na marcação. É algo que incomoda bastante. Jogando em casa, diante da torcida, não pode voltar tão devagar. Isso fez o rival crescer”, explicou.
Fábio Carille também falou sobre sua relação com a diretoria santista e disse estar ciente de que os resultados são fundamentais para a sequência do trabalho.
“A relação com a diretoria é boa, mas sei que tudo pode acontecer. É resultado. Sou claro com a diretoria, sabem o que passo, faço e treino. Mas é claro que está nas mãos deles. Mas a relação é muito boa. Com a torcida não tenho relação, é o torcedor lá e nós aqui”, disse o técnico.
O Santos volta a campo no próximo sábado (7) contra o Brusque, às 17h00, na Arena Joinville, em Santa Catarina, em jogo da 25ª rodada do Brasileirão Série B.
