O River Plate, último time de fora do Brasil a conquistar a Libertadores segue otimista na missão de interromper a hegemonia brasileira no torneio continental mais importante da América do Sul. Apesar dos cinco títulos consecutivos de clubes brasileiros, a Argentina segue então com mais títulos da competição: 25 contra 23.
Assim, Los Millonarios esperam não só repetir o feito do rival finalista em 2023, como ir além e reerguer o troféu que levantou em 2018, principalmente pelo fato do Boca Juniors não está presente nesta edição, subindo o sarrafo atual da rivalidade em Buenos Aires.
Dois fatores principais encabeçam esse otimismo de time e torcida: o retorno do técnico mais vitorioso da história do clube e uma janela de transferências sublime, principalmente levando em consideração os padrões financeiros do futebol argentino atualmente: 15,9 milhões de euros (R$ 96 milhões) foram investidos em contratações.
Os reforços do River Plate
Sem dúvidas, o principal reforço do clube argentino para a reta final da Libertadores é o retorno de Marcello Gallardo, treinador que levou o clube a nada menos que 14 títulos, incluindo assim dois da principal competição continental.
Com o retorno de Gallardo, a diretoria do River decidiu fortalecer o elenco e contratou seis novos jogadores nesta janela de transferências, de forma pontual: o goleiro Conan Ledesma, vindo do Cádiz, os laterais Fabricio Bustos, que deixou então o Internacional, e Franco Carboni, da Inter de Milão, além dos zagueiros Germán Pezzella, campeão do mundo com a seleção argentina, e Federico Gattoni, do Sevilla.
O valor investido é o quarto maior dentre os clubes do do futebol sul-americano nesta janela, ficando atrás apenas dos brasileiros Cruzeiro, Botafogo e Palmeiras. Ou seja, ao menos em questão de investimento, o River Plate já iguala-se a muitos dos principais clubes do Brasil.
Sob o comando de Marcelo Gallardo, o River Plate entre em campo pelas oitavas de final da Libertadores nesta noite, enfrentando o Talleres, também da Argentina. O objetivo é superar as decepções do primeiro semestre e se afirmar como uma ameaça ao domínio brasileiro no continente.