Renato Gaúcho reagiu ao discurso de Tite sobre o ritmo de partidas no Brasil. Após o Flamengo lidar com jogadores machucados, casos de Pedro, Gabigol, Cebolinha e Viña, o técnico rubro-negro apontou que “queria estar errado para falar do calendário”. Porém, sem nenhuma mudança aplicada, o comandante insiste em “não aceitar” o atual cenário.
Concordando com o ponto de vista, Renato Gaúcho ainda sinalizou que o Flamengo está em vantagem em relação ao Grêmio. Isso porque o Tricolor, além da ausência do próprio estádio, não possui uma aeronave disponível e um plantel repleto de opções.
“Eu ouvi a entrevista do Tite reclamando (do calendário). Eu dou total apoio para ele. E olha que o Flamengo tem aeronave à disposição na hora que o Flamengo quer. Tem um grande plantel e estádio para jogar.”, disse Renato Gaúcho, em coletiva de imprensa.
“As pessoas sempre exigem grandes atuações e sempre vitórias do Flamengo, Grêmio e qualquer outro clube. Fica impossível com o calendário. Isso aqui não é desculpa, mas é impossível. Não adianta porque as pessoas não vão entender. Sempre querem resultados e os jogadores são humanos.”, completou.
Renato Gaúcho explica decisão no Grêmio
Por conta do embate diante do Fluminense, Renato Gaúcho avalia que poupar os titulares do Grêmio era obrigatório contra o Bahia. Apesar do revés na partida do Brasileirão, o treinador não quis demonstrar arrependimento com a decisão, tendo em vista o risco de escalar a equipe principal no duelo.
“Pela necessidade do segundo jogo diante do Fluminense, pela Libertadores, eu coloquei uma equipe alternativa. Nas outras vezes, diante do Athletico-PR e do Cuiabá, a equipe se comportou bem. Hoje, infelizmente, não nos comportamos tão bem no primeiro tempo e sofremos a derrota. Faz parte do calendário do futebol brasileiro. Infelizmente, é isso.”, disse Renato, em coletiva de imprensa.
“Se colocar sempre o mesmo time em campo não vai ter nada. Não vão ter vitórias, não vai brigar por títulos… vai ter um monte jogadores entregues ao departamento médico. Só que as pessoas que fazem calendário e pensam no futebol brasileiro, poucos entendem futebol porque nunca jogaram futebol e não entram em campo. Fica bastante pesado para quem vive de futebol.”, externou.