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Paulo Nunes, em participação no Seleção SporTV (Reprodução)
Paulo Nunes acredita que Abel Ferreira e Felipão possuem estilos parecidos no comando à frente do Palmeiras. Apesar do legado importante deixado no clube, Scolari, em diálogos privados com o ex-jogador, deixa claro que foi superado pelo português. Isso porque existe uma percepção nítida do impacto causado pelo atual técnico do time alviverde.
“Eu vejo muito do Felipão no Abel. Tanto que o Felipão, toda vez que eu converso com ele, o Felipão fala que o Abel é o maior da história (do Palmeiras). Ele fala para mim. Não sei nem se eu podia falar isso aqui. Ele fala que é o maior porque tá na cara. Só não vê quem não quer.”, disse Paulo Nunes, no Palmeiras Cast.
“Quando eu vejo o Palmeiras não tá bem, do nada ele vai e renasce. É o treinador. O jogador necessita de um cara para incentivar, bater e acalmar.”, completou.
Diante da mentalidade vencedora imposta, Paulo Nunes avalia a atual geração sendo a maior da história do Palmeiras. Neste cenário, o modo como a equipe costuma “renascer” é totalmente atrelada ao trabalho de Abel Ferreira.
“Eu acho que uma das partes mais importantes que o Palmeiras tem hoje é o que o Abel faz com os jogadores. Uma mentalidade vencedora. Pode estar em momentos adversos, mas a mentalidade vencedora que ele coloca… eu vejo muito no Palmeiras o que a gente fazia (no passado).”
“Para mim, essa geração é a maior do Palmeiras das que eu vi. Essa equipe é muito vencedora e renasce em momentos ruins. O Felipão fazia isso com a gente. Não estou falando que é a melhor. O time é grande quando conquista e mostra o carimbo de ‘aqui não’. Esse time do Abel mostrou isso várias vezes.”, analisou.
Paulo Nunes valoriza estilo de Felipão no Palmeiras
Responsável por dirigir um esquadrão de craques, Felipão costumava motivar os jogadores antes mesmo das finais. Segundo o relato de Paulo Nunes, os jogos prévios às decisões eram tratados como cruciais para que os títulos fossem conquistados, algo totalmente compreendido pelo elenco.
“O Felipão tem uma coisa primordial. A gente ia jogar fora e ele falava: ‘Gente, esse é o jogo do título. Ele falava que se a gente passasse desse time, ninguém segurava’. Ele tinha essa determinação. Na Copa do Brasil de 98, a gente sabia que ia pegar Flamengo ou Cruzeiro. Passamos pela semifinal e ele falou: ‘Se a gente ganhar, somos campeões’. A gente acreditava nas colocações dele. Ele fazia a gente acreditar.”, contou.
