Paulo Nunes dá o braço a torcer, mas não aprova o rodízio de goleiros no Flamengo entre Matheus e Agustín Rossi. Na análise do triunfo conquistado pelo rubro-negro sobre o Bahia, em jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil, o comentarista elogiou a atuação de Cunha, mas disse discordar da decisão promovida por Tite.
Na concepção do “Diabo Loiro”, goleiro precisa de uma sequência de jogos para atingir o melhor ritmo e se adaptar com os companheiros de defesa. No Flamengo, Tite decidiu acionar Matheus Cunha nos jogos da Copa do Brasil, enquanto Rossi atua no Brasileirão e Libertadores.
“Eu não gosto. Acho que o goleiro tem que ter sequência. O Rossi foi muito bem na Libertadores. E pra mim, quanto mais você joga, mais adquire confiança”, iniciou Paulo Nunes no “Segue o Jogo” desta quarta-feira (28).
“Mas a gente tem que lavar as mãos e falar que o Tite está certo, porque o Matheus Cunha nos últimos jogos está fechando. Olha como ele faz a defesa. Está muito bem na Copa do Brasil. É uma escolha que ele está fazendo e vem dando certo”, acrescentou o ex-jogador.
Paulo Nunes vê Flamengo com a cara de Tite
Ao analisar a partida como um todo, Paulo Nunes teceu elogios à postura adotada pelo rubro-negro diante de um adversário complicado de se enfrentar fora de casa. Na avaliação do comentarista, o time acabou replicando o estilo de jogo que o treinador gosta de impor neste tipo de situação, e a obediência tática surtiu efeito.
“Essa vitória foi a cara do Tite. 1 a 0, marcando, sem a bola, taticamente foi muito bem. Jogo muito brigado de poucas chances, duas equipes de boa qualidade”, avaliou o ex-jogador.