Paulo Nunes esteve presente em uma das equipes históricas do Palmeiras. Recordando o esquadrão de craques da geração 1998-1999, o ex-jogador destacou o desempenho de César Sampaio. Dono de uma capacidade extraordinária de dominar o meio-campo, o antigo companheiro de equipe foi citado como um volante inigualável, já que nenhum outro nome da posição foi visto sendo dono da mesma qualidade.
“O nível do nosso time… Marcão, Arce, Júnior Baiano, Roque Júnior, Júnior… vocês já viram o que o César Sampaio jogou de futebol? Eu nunca vi um cara jogar da maneira que o César Sampaio jogava.”, disse Paulo Nunes, no Palmeiras Cast.
“A gente tinha Alex, Zinho, eu, Oséas, Euller, Evair, Asprilla… o nível técnico era absurdo.”, completou.
Sob o comando de Felipão, o Palmeiras conseguiu uma grande harmonia dentro e fora de campo. Diante do patamar alcançado pela equipe, Paulo Nunes considera que, em caso de sequência nas temporadas seguintes, o clube alviverde iria estabelecer uma hegemonia dentro da América do Sul.
“Além da técnica e da habilidade, a gente tinha gana de vencer. Nosso time não se contentava com derrota. A Parmalat ficou dois anos e teve que negociar os jogadores. Se a gente fica mais quatro ou cinco anos, era título atrás de título.”, indicou.
Paulo Nunes exalta parceiro de ataque histórico
Antes de chegar ao Palmeiras, Paulo Nunes teve um grande destaque no Grêmio. Levando em conta o modo que se entendeu com Jardel, o atual comentarista da Globo revelou a prioridade do antigo companheiro em receber apenas bolas para finalizar.
“Dentro do campo, parecia que a gente se conhecia há milhões de anos. A gente se achava. Ele era aquele cara que sabia das suas limitações. Ele não queria bola no pé nunca. Quando eu tocava no pé dele, ele falava: ‘Não toca’. Era um time que sabia das limitações, se entendia e usava isso da melhor forma possível. Era um time muito forte.”, relatou.